Nesta sexta (9) é comemorado o Dia Internacional dos Povos Indígenas. No Brasil, o número de indígenas residentes no Brasil é de cerca de 1,7 milhão de pessoas, o que representa 0,83% da população total do país, segundo o IBGE.
Por décadas, a luta por demarcação de terras, cessar da violência e a inserção de cargos de importância na política e em áreas de interesse segue sendo seus principais focos e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Entenda o que é urgente nas questões dos povos originários brasileiros e o que está sendo conquistado:
Há mais de 20 dias, conflito entre indígenas do povo guarani kaiowá e produtores rurais segue sem solução por uma terra na área rural de Douradina (MS). Até o momento, cerca de 11 pessoas ficaram feridas, sendo cinco produtores e 6 indígenas.
A área ocupada pelos indígenas foi delimitada pela Funai em 2011 e a reivindicação deles é diante de confirmação de uma terra tradicional, mas ainda não houve demarcação porque o processo foi judicializado, diante das alegações dos ruralistas de serem proprietários legais da terra, utilizada para produção de commodities agrícolas.
Diante do mesmo conflito, a ONU se pronunciou por meio do chefe da ONU Direitos Humanos na América do Sul, Jan Jarab. Ele afirmou que o ataque é “mais uma mostra dos riscos que afrontam os povos indígenas no Brasil na defesa de seus direitos às terras e territórios”. Jarab também cobrou medidas mais efetivas do governo brasileiro na proteção dessas comunidades e na demarcação de seus territórios.
Segundo o relatório “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil” elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o número de indígenas mortos por omissão do poder público cresceu a partir de 2023, com um crescimento de quase 30% em relação às mortes de 2022, com 1.040 casos, o maior número já apontado desde o início da contabilidade anual dos dados, em 2003. O CIMI considera as mortes de crianças de 0 a 5 anos, por suicídio e por desassistência à saúde como diretamente associadas à negligência do Estado.
Segundo o IBGE, são 305 as etnias indígenas o país. Porém, recentemente, se tornaram 306 com a chegada de um novo povo que passou a integrar o conjunto de etnias brasileiras: os Warao, o povo da canoa.
Este povo foi forçado a deixar seu país de origem, a Venezuela, pela situação de violação de direitos humanos. Cerca de 9 mil indígenas migraram para o Brasil desde 2016, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Destes, 7 mil são Warao.
Com suas raízes ancestrais espalhadas ao longo do delta do rio Orinoco, no noroeste da Venezuela, a etnia Warao é diversa em suas formas de organização social e costumes, mas compartilha uma língua comum, também chamada warao. O nome significa “povo da canoa”, refletindo seu uso histórico dessa embarcação como principal meio de transporte.
O dia 9 de agosto foi definido em uma Assembleia Geral das Nações Unidas em 1994, dedicado em homenagear e reconhecer os costumes culturais, promovendo a conscientização e inclusão dos povos originários na sociedade. No Brasil, a data também é celebrada nacionalmente no dia 19 de abril.
:: A preocupação da Igreja Católica com os povos indígenas
Fonte: G1, CIMI
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