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Descoberta: Arqueólogos encontram suposto local onde São Pedro nasceu

Escrito por Lais Silva

30 AGO 2022 - 11H39 (Atualizada em 30 AGO 2022 - 12H08)

Foto: Zachary Wong/Centro para o Estudo do Judaísmo Antigo e Origens Cristãs

Arqueólogos encontraram evidências que podem ser da localização da casa onde viveu São Pedro, seu irmão Santo André e o apóstolo São Filipe. A igreja foi descoberta em El Araj, na costa do Mar da Galileia, situada entre os locais bíblicos Carfanaum e Kursi.Leia MaisPapa nomeia sacerdote brasileiro como Cônego da Basílica de São PedroO que significa Cátedra de São Pedro?

O local descoberto se encaixa com a descrição do arcebispo Willibald sobre a viagem a Betsaida em 725, quando ele diz que uma igreja havia sido construída no local de nascimento de Pedro e André. Arqueólogos acreditam que a basílica seja a “Igreja dos Apóstolos”.

As escavações iniciaram há dois anos, onde foi encontrada uma aldeia romana, com pedaços de cerâmica, moedas e característica de casas judias do primeiro século, além das estruturas da igreja e mosaicos do período bizantino.

Pesquisadores traduziram a inscrição que se encontra dentro do medalhão redondo e faz parte do piso do mosaico floral na sacristia da igreja, que diz: "Constantino, o servo de Cristo", com um pedido de intercessão de São Pedro, “chefe e comandante dos apóstolos celestiais”.

De acordo com Mordechai Aviam, que liderou as escavações arqueológicas, o local seria a antiga Betsaida, uma vila de pescadores onde Pedro e seu irmão nasceram, conforme o Evangelho.

"Entre Cafarnaum e Kursi, há apenas um lugar que esse visitante do século VIII descreve como igreja. E descobrimos esta igreja", completou.

Os especialistas que participaram da descoberta são do Kinneret College, em Israel, e da Nyack College, nos Estados Unidos. De acordo com o professor americano chamado Steven Notley, é necessário continuar as pesquisas antes de afirmar que El Araj é, de fato, a Betsaida.

"Encontrar uma inscrição descrevendo em memória de quem (a igreja) foi construída seria uma boa maneira de se ter certeza", declarou ao jornal israelense "Haaretz".

Notley conta que acha que o local passou despercebido em grande parte devido às inundações ocorridas no século III, no final do período romano, e que a descoberta do mosaico fortalece a ideia de que só uma igreja poderia ter guardado esse tipo de peças ornamentadas.

"Isso fortalece nosso argumento de que isso deve ser considerado a principal opção para a Betsaida do primeiro século", afirmou.

Fonte: ACI, Galileu, Jornal Estado de Minas

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