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Dia Mundial Humanitário marca 20 anos de atentado a hotel em Bagdá

O brasileiro Sérgio Vieira de Mello marcou as negociações da guerra no Iraque, morreu no atentado e virou filme

Escrito por Guilherme Gomes

19 AGO 2023 - 08H00

Reprodução/ ONU

Leia MaisA Igreja na MongóliaO Dia Mundial Humanitário de 2023 marca 20 anos do ataque fatal ao Hotel Canal, em Bagdá, no Iraque, que vitimou, entre outros, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Primeiro e único brasileiro a conquistar o posto de alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Sérgio Vieira marcou as negociações da guerra no Iraque.

O episódio trágico que vitimou o enviado especial do Brasil e outros 21 funcionários da ONU deu origem à data que celebra determinação e coragem dos trabalhadores humanitários.

Nas últimas duas décadas, o volume de operações humanitárias se tornou 10 vezes maior.

Em paralelo a data do Dia Mundial Humanitário, o Santo Padre, Papa Francisco, divulgou uma mensagem por ocasião da 44ª edição do “Encontro para a amizade entre os povos”.

Neste ano, o tema central do Encontro é “A existência humana é uma amizade inesgotável”.

O Papa Francisco espera que o Encontro para a Amizade entre os Povos continue a promover a cultura do encontro, aberta a todos, sem excluir ninguém, porque em todos há um reflexo do Pai que "dá a todos a vida, o respiro e todas as coisas".

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Que cada um dos participantes aprenda um pouco a se aproximar dos outros à maneira de Jesus, que "
sempre estende a mão, sempre procura levantar, fazer com que as pessoas sarem, fazê-las felizes, fazê-las encontrar Deus". Assim crescerão a amizade social e a amizade entre os povos.

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, em mensagem sobre o Dia Mundial Humanitário, enfatizou que 22 funcionários da organização morreram no atentado, incluindo o então representante especial, o brasileiro Sergio Vieira de Mello.

Ele afirmou que atualmente, as operações humanitárias globais têm como objetivo fornecer ajuda vital a 250 milhões de pessoas em 69 países.

Reprodução/ ONU
Reprodução/ ONU
A ONU está trabalhando com ONGs locais na Ucrânia para garantir que pessoas vulneráveis ​​recebam o apoio de que precisam


Guterres afirmou que, apesar das dificuldades, os trabalhadores humanitários estão “
encontrando novas formas de adentrar mais profundamente em regiões atingidas por catástrofes e mais perto da linha de frente dos conflitos, movidos por um único propósito: salvar e proteger vidas.

Fonte: ONU

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