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"Dores Contemporâneas": livro reflete sobre desafios da atualidade

Escrito por Giovana Marques

06 MAR 2025 - 19H06 (Atualizada em 07 MAR 2025 - 08H02)

Mariana Joffre/A12

Nos tempos modernos, a rotina de cada pessoa tem sido repleta de afazeres e de excesso de informações que podem gerar muitos questionamentos. É importante, portanto, a reflexão individual sobre as escolhas feitas e os caminhos percorridos, considerando o impacto que as realidades “aceleradas” de nosso tempo podem ocasionar em nossas vidas.

O livro Dores Contemporâneas convoca os leitores, na visão e estudos do autor psicanalista, a olharem de forma mais consciente para o mundo em que habitam e para o universo que existe dentro de cada um.

Em linguagem filosófica, o autor René Dentz, psicanalista e professor de Filosofia da PUC-Minas, aborda assuntos pertinentes sobre o indivíduo na contemporaneidade, trazendo questionamentos de como viver em uma realidade cheia de estímulos e opções.

A obra se preocupa em trazer a reflexão sobre impactos negativos que a atualidade pode acarretar como a perda da identidade e da autoconsciência e consequentemente o aumento de pessoas ansiosas e angustiadas em relação aos desejos e escolhas da vida.

O autor desenvolve demais assuntos como a relação entre a hiperconexão digital com a dificuldade de estabelecer vínculos reais, a busca persistente pela felicidade que muitas vezes ocasiona quadros de depressão e a crença de que o valor humano está no quanto ele produz.

Esses são alguns dos muitos desdobramentos discutidos no livro Dores Contemporâneas que é dividido em três partes: 1. Diagnóstico do nosso tempo; 2. Sofrimentos contemporâneos; 3. Caminhos da existência livre. A obra, lançada no ano anterior, é mais uma indicação da parceria entre Portal A12 e a Editora Ideias e Letras.

“O mundo em que vivemos apresenta muitos desafios. As transformações são rápidas e vamos viver, cada vez mais, mudanças substanciais que baterão à nossa porta. Vivemos muitas dessas transformações, mas apenas depois de um tempo conseguimos percebê-las e, ainda mais à frente, refletir sobre o que aconteceu.”

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