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Escola Vocacional na Amazônia incentiva cada pessoa a viver sua vocação

Tema deste ano reflete a “Graça, vocação e profecia: por uma Igreja sinodal na Amazônia”.

Escrito por Lais Silva

14 NOV 2022 - 11H36 (Atualizada em 16 NOV 2022 - 08H46)

Reprodução / CNBB

O Centro de Formação Maromba da Arquidiocese de Manaus recebe a terceira etapa da Escola Vocacional, que acontece desde o dia 11 de novembro e se estende até o dia 15. A reunião conta com a participação de 70 pessoas de toda a Amazônia.Leia MaisRepresentantes da CNBB participam do pré-lançamento do filme Amazônia VivaPadre missionário na Amazônia relança projeto “Novo Moisés”

Neste ano o tema reflete a “Graça, vocação e profecia: por uma Igreja sinodal na Amazônia”, e procura enraizar as propostas do Sínodo Amazônico.

Irmão Ronilton Santos, membro da coordenação da escola, destaca que a escola também está em “sintonia com os 50 anos de Santarém" e com o Ano Vocacional Nacional, que se inicia no próximo fim de semana.

A Secretária Executiva do Regional Norte1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irmã Rose Bertoldo, afirma que a escola quer ajudar a enfatizar “a importância da formação das lideranças para continuarem o trabalho de articulação da Pastoral Vocacional nas igrejas particulares, tendo em vista também o Ano Vocacional que celebramos em 2023”. E destacou a necessidade de “trabalhar as vocações na Amazônia e para a Amazônia a partir da realidade de cada diocese e prelazia”.

Irmão Ronilton explica que é necessário entender a realidade de cada local para então discutir ações e realizar os trabalhos com os povos. E destaca que é importante “trazer essa dimensão das temáticas vocacionais a partir da realidade amazônica, procurar olhar para a realidade e ver como as vocações estão surgindo ou não estão surgindo na Amazônia”.

Em todo o trabalho de vocação é necessário despertar em cada individuo a vontade de seguir sua vocação e a sensibilidade de despertar e incentivar no outro o interesse que faça com que ele siga a sua vocação também. A irmã Gervis Monteiro da Silva enfatiza que é importante ajudar as pessoas a entenderem esse sentido e explica que deve-se seguir a linha do Concícilio Vaticano II.

“Criar uma cultura vocacional na Igreja, fazer com que todas as pessoas, toda a Igreja, todos os batizados, padres, religiosos, leigos, as famílias, se sintam mesmo responsáveis de animar as pessoas para viver a sua vocação na Igreja, nos diferentes ministérios, buscando fazer com que a Igreja se torne cada vez mais ministerial”.

Padre Vanthuy Neto, um dos assessores da Escola, enfatiza que sobre as vocações na Amazônia a Igreja indica caminhos e destaca a necessidade de “ficar perto das pessoas pelo caminho da encarnação”.

“Não tem como ser vocacionado da Escola de Jesus Cristo no distanciamento das pessoas e da vida das pessoas, seus desafios de vida, seus problemas e situação. Os vocacionados são chamados a viver uma comunhão de intimidade, de destino com as pessoas que nos é colocado para viver”.

O padre da Diocese de Roraima, explica que o movimento de São Francisco de “dar e receber” é algo muito bonito e aplicável na vida dos vocacionados.

“Quando a gente pode estar no meio das pessoas, viver com elas, a gente vive um processo muito parecido com o de Jesus, de desapego, de aprender coisas com as outras pessoas, mas também de dar”.

Fonte: Vatican News

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