Nesta terça-feira (17), Lucile Rondon, conhecida como Irmã André, faleceu aos 118 anos na casa de repouso Sainte Catherine Labouré em Toulon, sul da França.
“Morreu às 2h [horário local]. A tristeza é grande, mas ela quis, foi o desejo dela juntar-se ao seu irmão querido. Para ela, é uma libertação”, explicou David Tavella, responsável pela comunicação do local onde a irmã onde residia.
A mulher teve a sua idade registrada pelo Livro dos Recordes e reconhecida como decana da humanidade em abril de 2022, após a morte da japonesa Kane Tanaka, na semana passada, aos 119 anos de idade.
Lucile, que adotou o nome de Irmã André, nasceu em 11 de fevereiro de 1904, em Alès (sul da França), e em sua juventude foi professora, governanta e cuidou de crianças durante a Segunda Guerra Mundial. Após os conflitos, passou 28 anos trabalhando com órfãos e idosos em um hospital na região de Vichy, na França, antes de se dedicar integralmente à vida religiosa.
Para a revista francesa Pelerin, em 2019, a Irmã disse que sua conversão ao Catolicismo foi uma escolha pessoal:
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“Aos 20, hesitei. Fazia apenas alguns meses que eu estava na catequese, mas sabia que havia um Deus e queria encontrá-Lo. Procurei, até o dia em que disse a mim mesmo: ‘Você deve entrar nessa religião [católica]. É isso que você quer.’ O bom Deus me guiou", ela disse.
Ela foi batizada somente aos 26 anos de idade, e aos 41 ingressou na Congregação das Filhas da Caridade, criada por São Vicente de Paulo. A religiosa comemorou seus 118 anos com uma taça de Vinho do Porto e chocolate numa casa de repouso na cidade de Toulon.
"Sempre me admiraram por minha sabedoria e inteligência, e agora zombam de mim porque sou teimosa", acrescentou a freira para a agência AFP.
Na parte final de sua vida, cega e se locomovendo por uma cadeira de rodas, cega, Irmã André lamentou ter perdido parte das suas capacidades físicas. “Dizem que o trabalho mata, eu era o trabalho que me fazia viver, trabalhei até os 108 anos”, disse ela em abril de 2022.
O recorde de pessoa mais idosa de todos os tempos é da também francesa Jeanne Calment, que em 1997 morreu com 122 anos e 164 dias.
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Fonte: FolhaPress, Revista Pelerin
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