Em nosso país, celebramos o Dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril. O antigo Dia do Índio teve o nome alterado a partir de um projeto de lei apresentado em 2019, aprovado no Congresso Nacional e sancionado pela Presidência em 2022. A mudança reconhece a diversidade cultural destes povos, destacando que cada um tem sua própria história, tradições e modos de vida.
A luta pela causa dos indígenas é um compromisso da Igreja Católica, com ações que visam criar um espaço de discussão, inclusão e visibilidade, com o objetivo de se unir a eles, que são patrimônio da humanidade e guardiões da floresta.
Neste material do A12 você confere a preocupação da Igreja Católica com os povos indígenas.
E para demonstrar essa riqueza natural, o Morro do Cruzeiro, ponto de peregrinação pertencente ao Santuário Nacional, recebe a exposição “Arte dos povos originários: cores, formas e saberes”, que traz aos visitantes até o dia 5 de maio boa parte do acervo do Museu Nossa Senhora Aparecida, cujos grafismos e ornamentos transmitem complexidade e grande beleza, preservando e recriando mitos, tradições, identidades, papéis sociais, sistemas de comunicação e formas de viver únicas dos povos.

Os devotos irão apreciar a arte indígena, forma de expressão cultural que reflete a profunda conexão dos povos originários com a natureza e suas crenças. Ela se manifesta em cores, formas e padrões gráficos presentes em objetos de uso cotidiano, como cerâmica, cestaria, adornos e mesmo na pintura corporal.

Ao contrário da concepção de arte no Ocidente, para muitos povos não há necessidade de distinção entre objetos de uso cotidiano e artísticos, já que ambas agem e constroem o mundo. As pessoas, objetos, animais e elementos da natureza conectam-se em um mesmo estado de existência; possuem donos diferentes, mas são feitos de técnicas similares. Nos costumes indígenas, pinta-se, risca-se e trança-se tanto o corpo quanto as coisas.
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Morro do Cruzeiro

O ponto de peregrinação é uma oportunidade para que o devoto de Nossa Senhora possa reviver, em qualquer época do ano, as estações da Via-Sacra para contemplar os sofrimentos de Cristo. O local é decorado com painéis de cimento, obra do artista Adélio Sarro, ilustrando as 14 estações da Via-Sacra.
Criação do artista Claudio Pastro (1948-2016) o Cruzeiro é uma estrutura de aço que pesa 25 toneladas e tem 23 metros de altura. Ele está situado no topo do Mirante do Cruzeiro, uma torre de 30 metros de altura. É possível ter uma vista de 360º da região, do rio Paraíba do Sul e da Serra da Mantiqueira.
Na praça central foi construída uma concha que acolhe um altar, para as celebrações. O Morro tem acesso a qualquer hora do dia, com vigilância 24 horas.
Ligando o Santuário Nacional ao Morro do Cruzeiro temos os 47 bondinhos aéreos, cabines para até 6 pessoas sentadas, num percurso de 1.100 metros, com altura aproximada de 120 metros. Saiba mais do Morro do Cruzeiro aqui.
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