A educação pode repetir os vícios de uma sociedade ou ser o impulso que a transforma. O livro “Pedagogia da Transgressão: Um novo olhar sobre a educação”, escrito por Maria Luiza Silveira Teles e publicado pela Editora Ideias & Letras, faz um convite para o leitor escolher o segundo caminho: o da mudança, da coragem e da sensibilidade no ambiente escolar.
A autora denuncia a desigualdade presente nas salas de aula do Brasil. De um lado, escolas com estrutura moderna, materiais abundantes e professores motivados; de outro, instituições precárias, marcadas pela falta de recursos e pela desvalorização do educador. Para Teles, essa divisão reflete um sistema que ainda insiste em reproduzir injustiças sociais em vez de superá-las.
Sua proposta é clara e provocadora: transgredir o sistema educacional ultrapassado. Isso significa romper com métodos autoritários, com o ensino sem diálogo, sem ética e sem vida. É dizer “basta” à pedagogia que forma pessoas submissas, que suprime o sonho e a criatividade, e que transforma a escola em um espaço de conformismo.
Inspirada na ideia de que “pensar é transgredir”, frase de Lya Luft, Maria Luiza propõe uma educação que forme indivíduos conscientes e críticos em pessoas capazes de unir razão e sensibilidade, conhecimento e fé, técnica e humanidade.
:: Ensinar e aprender sob uma nova perspectiva didática
Com uma trajetória que une pedagogia, psicologia e teologia, a autora fala com a autoridade de quem viveu a sala de aula por quase cinco décadas. Professora, escritora e consultora, a autora participou de congressos e cursos em todo o país, deixando uma marca profunda no pensamento educacional brasileiro.
Em "Pedagogia da Transgressão", Teles propõe o despertar de um novo pensamento educacional sem causar caos. Convida professores, pais e alunos a reconstruírem juntos o verdadeiro sentido de educar: formar seres humanos inteiros, capazes de pensar, sentir e transformar o mundo com amor e coragem.
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