Leia MaisPapa Francisco inicia viagem a MaltaPapa diz que 'não é santo', cita Roberto Carlos e conta que dança tangoPapa: “Esporte inclusivo é a verdadeira medalha de ouro”O pano de linho que teria envolvido o corpo de Cristo após sua crucificação, o Santo Sudário, segue intrigando religiosos, cientistas e demais pesquisadores a respeito de sua veracidade.
O A12 conversou com exclusividade com Jack Brandão, um dos maiores especialistas do assunto e que está lançando um livro sobre o tema: “A saga desconhecida do Santo Sudário de Cristo e de sua igreja”.
“Eu não consegui achar nenhum elemento que pudesse comprovar que o Sudário é um objeto falso. É muito difícil negar a evidência de que aquela imagem grudou naquele tecido. É obvio que diante daquilo que nós conhecemos a partir dos evangelhos, o homem do Sudário tem muita relação com aquilo que nós conhecemos de Jesus Cristo”, disse o pesquisador.
Considerada a relíquia mais importante do Cristianismo, o tecido, para alguns pesquisadores, não passaria de uma pintura medieval; enquanto para outros, seria a verdadeira imagem de Cristo.
No ano de 1978, após exaustiva investigação, diversos cientistas dos EUA afirmaram que não havia tinta no tecido do Sudário, mas não conseguiram explicar a origem da imagem ali estampada. Dez anos depois, uma bomba: o resultado do exame de carbono 14, realizado por três laboratórios de ponta, afirmou que o pano seria uma criação medieval.
Embora muitas pesquisas tenham surgido a respeito da relíquia, Jack produziu um estudo inédito envolvendo a arte e a ciência. Na conversa, o professor e pesquisador afirmou não ser possível o tecido ser uma pintura medieval.
“Em toda arte medieval, Jesus está esticado na cruz, com prego na mão e uma tiara de espinhos. Se o Sudário fosse uma pintura medieval, ele seguiria o padrão, o paradigma. E o Sudário é completamente diferente”, disse o pesquisador.
Para melhor compreensão de sua pesquisa, o professor leva o leitor para uma viagem histórica, filosófica e teológica em torno do tecido que envolveu Jesus.
A obra, contudo, não se resume apenas a contar a trajetória da relíquia – desde a origem do tecido, iniciando-se com a plantação do linho a sua chegada a Jerusalém, mas também a abordar todo o contexto que a acompanhou, como a história da Igreja e a dos Impérios pelos quais passou, em mais de dois mil anos de cristianismo.
Fruto de um intenso trabalho de pesquisa, que durou mais de 30 anos, a obra faz perceber a importância do entendimento das partes para a compreensão do todo. Para isso, o autor e pesquisador amplia o olhar sobre o objeto de estudo ao apresentar uma cronologia que envolve um dos maiores mistérios da humanidade: o Santo Sudário.
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