De uma forma alegre e confiante ao demonstrar em suas redes sociais seus problemas de saúde, Susana Naspolini, que recentemente estava trabalhando como repórter na TV Globo do Rio de Janeiro, morreu na terça-feira (25), aos 49 anos, após uma longa batalha contra o câncer.
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Susana teve diversos problemas em sua saúde. Com 18 anos, um linfoma de Hodgkin; aos 37, um tumor maligno na mama e, logo em seguida, um câncer na tireoide.
Em 2016, a catarinense enfrentou outro tumor de mama. Em 2020, descobriu um câncer na bacia e em 2022 precisou fazer quimioterapia venosa, porque a doença persistia.
O último post de sua autoria no Instagram foi no dia 28 de setembro, quando esteve no Santuário Nacional de Aparecida ao lado da mãe e de um amigo, após ter realizado exames em São Paulo.
Outra demonstração de sua fé católica foi também em setembro, depois de ter recebido alta após uma infecção.
"Os braços abertos são para abraçar os técnicos em enfermagem, enfermeiros, médicos, meninas da copa e da limpeza, por todo carinho q me deram!! Com certeza ajudou muito no tratamento! Também quero abraçar a Pastoral da Saúde do hospital, que todos os dias me levou o principal alimento e principal remédio: a Eucaristia!", disse à época.
Para o jornal Extra, do Rio de Janeiro, a repórter deixou clara a sua alegria de viver e refletiu sobre a morte, sempre com muita alegria e esperança.
"Deus não nos chama porque estamos com 90 anos, mas porque chegou a nossa hora. E Ele é tão sábio que a gente nasce sem saber qual é o nosso dia. Por isso, a gente tem que viver todo dia como se fosse o último. A maioria empurra o assunto morte para baixo do tapete. Mas ter consciência da morte não deve gerar medo, e sim gratidão por cada dia vivido. Além de uma vontade de sermos melhores como pessoas, para partirmos bem quando chegar a nossa vez. Vou encontrar meu pai, meu marido (o jornalista Maurício Torres, que morreu em 2014, aos 43 anos)".
Susana foi autora de dois livros. "Eu escolho ser feliz", de 2019, uma autobiografia que enfatiza sua luta contra o câncer e o otimismo que ela dizia ser seu motor de superação para seguir em frente e "Terapia com Deus", de 2021 que mostra a espiritualidade da jornalista como fonte de sua alegria ao desafiar a doença e suas consequências.
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