O perdão é um dos maiores desafios do cristão. Perdoar exige uma abertura que para muitos leva um tempo para se permitir, pois propõe uma mudança de atitude por meio da humildade, entrega e confiança em Deus.
Jesus deixou um ensinamento claro: “Perdoai e sereis perdoados” (Lc 6,37). A vida sem perdão torna-se pesada, mas quando abrimos o coração à graça de perdoar, experimentamos a leveza que só o amor de Deus pode dar.
O Papa Francisco, na Exortação Evangelii Gaudium, lembrou que a misericórdia de Deus deve ser vivida e partilhada: “Deus nunca se cansa de perdoar; somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia”. Para os cristãos, isso mostra que o perdão vai além da própria força humana, mas um dom do Espírito Santo que transforma a vida.
O Catecismo da Igreja Católica ensina: “Não há limite para o perdão de Deus, mas quem se recusa a perdoar fecha o coração à misericórdia divina” (CIC 2845). Perdoar é, portanto, abrir espaço para que a graça de Deus atue em nós.
A devota e psicóloga Magda Veiga, de São Paulo (SP), descobriu que o perdão começa dentro de si:
“Primeiro, o perdão aconteceu quando eu me perdoei, um autoperdão. Depois eu alcancei a graça de perdoar as pessoas que mais me machucaram. Sozinha eu não iria conseguir. Eu consegui essa graça através do próprio Jesus Cristo, do Espírito Santo, a ação Dele na minha vida.”
Já Marco Antônio, de 13 anos, que veio de Diadema (SP), partilha a simplicidade, enquanto adolescente, do alívio ao perdoar:
“Quando eu me abri ao perdão, eu senti uma paz muito grande, porque eu não estava me sentindo culpado, eu estava livre de tudo, eu me senti muito leve mesmo.”
São João Paulo II, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2002, afirmou: “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão”. O perdão, como podemos ver, é algo que ultrapassa a vida pessoal, mas também para a convivência em sociedade.
Abrir-se ao perdão é deixar Deus agir. É permitir que Ele transforme o peso do ressentimento em leveza. O coração liberto encontra paz e alegria, porque se aproxima mais do próprio Cristo, que na cruz disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34).
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