Rotular uma pessoa como conservador ou como progressista ao que parece, se tornou algo “normal” dentro de uma sociedade polarizada e cega para o próprio discurso de liberdade de expressão.
Leia Mais“Politicamente correto”: ajuda ou não?Em nota, CNBB lamenta uso da fé em campanhas políticasFixar o rótulo de conservador, dentro do âmbito eclesial caminha neste mesmo rumo, o termo “conservador” ficou reduzido e esvaziado de sentido, pois enquadra neste rótulo todos aqueles que utilizam de símbolos eclesiásticos como a camisa de clérgima, a casula aos domingos, um amito, uma alva, entre outros símbolos que fazem parte da liturgia da Igreja.
É incrível como dentro do âmbito eclesial, a rotulação de conservador ou progressista dificulta o convívio entre os clérigos, religiosos e religiosas. Quando o seminarista, o padre, o bispo, o irmão e/ou a irmã são rotulados como conservadores, começa-se uma verdadeira inquisição contra estas pessoas.
Aqueles e aquelas que taxam as pessoas como conservadores, se dizem “progressistas”, “defensores da Igreja em Saída”, defensores de um diálogo e de uma sinodalidade, mas não são capazes de dialogar com aqueles que querem seguir a liturgia da Igreja, não aceitam que um padre utilize aquilo que lhe é de direito, não aceitam que um religioso ou uma religiosa utilize seu hábito.
Devemos nos perguntar: o que é ser, realmente um conservador? Será que os rotuladores leram Edmund Burke, Joseph Ratzinger (Bento XVI), Hans Urs von Balthasar, Chesterton, Winston Churchill, Joseph de Maistre, para compreender o que realmente é ser um conservador? Será que realmente compreenderam o que é o pensamento conservador? Buscar manter aquilo que deu certo e que continua dando certo, dialogando sim com o desenvolvimento mas tendo ressalvas sobre o mesmo.
Rótulos, desmerecimentos, críticas, falta de compreensão, é isso que o “conservador” recebe daqueles que estão ao seu redor. A sociedade, hoje, estando polarizada, é um ambiente volátil para os dois lados da história. Precisamos ir além dos discursos belíssimos sobre diálogo, sinodalidade e misericórdia e passar para ações práticas e sólidas dentro da sociedade e da Igreja, para que assim possamos caminhar juntos em prol do Reino.
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