O Sagrado Convento de Assis apresentou o livro póstumo de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, intitulado "Meu São Francisco". A obra, fruto de uma conversa com o Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos, chega às livrarias em 18 de setembro.
O texto traz o prefácio do Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado Vaticano, e uma carta do Papa Leão XIV, sucessor de Francisco. Segundo ele, o livro é uma publicação “que permite quase ouvir novamente a voz do Papa Francisco” e um motivo para “agradecer ao Senhor pelo que Ele nos deu através dele”.
Na carta, datada de 22 de maio, festa de Santa Rita de Cássia, Leão XIV recorda que Francisco “não apenas assumiu o nome, mas procurou se identificar com ele para torná-lo o rosto de sua missão”. O Santo Padre, também no livro, comenta o impacto da morte do Papa Francisco e recorda uma resposta marcante:
“Quando se é idoso, percebe-se que não falta muito para o fim. E então torna-se também uma graça poder se preparar para a morte, reler o próprio passado agradecendo ao Senhor por tudo o que nos deu”.
No prefácio, o Cardeal Parolin afirma: “Quando nos afeiçoamos a um santo é porque o descobrimos como amigo e fonte de inspiração. Foi assim com o Papa Francisco em relação à São Francisco”.
Segundo ele, a influência do santo aparece “nas entrelinhas da vida de Bergoglio, em suas escolhas, afetos e encontros”. O livro mostra como o Papa reviveu, até os últimos dias, a alegria de encontrar Cristo nos pobres, nos que sofrem e nos que estão sozinhos. Parolin define o texto como um “testamento espiritual” cheio de memórias e gratidão.
Durante a apresentação em Assis, o cardeal Semeraro destacou que Francisco “entronizou a figura do santo de Assis” em seu ministério. Essa influência está presente em encíclicas como Laudato Si’ e Fratelli tutti.
Para o cardeal, a atenção do Papa às periferias e sua defesa de uma “Igreja em saída” mostram o estilo franciscano que orientou seu pontificado. “De certa forma, ele apresentou Francisco de Assis como uma bússola para a Igreja de hoje”, afirmou.
Outro ponto central do livro é o compromisso com a paz. Para Semeraro, Francisco e Leão XIV partilham da mesma visão: “Ambos usaram a imagem da semente. Quando falamos de paz, lançamos sementes que devem entrar no coração do homem, confiando que germinarão”.
O cardeal também se emocionou ao lembrar que o livro aborda o envelhecer e o preparo para a morte: “Ele falava sobre deixar, restabelecer relações e viver em paz”. Pouco tempo depois de concluir os rascunhos, Francisco faleceu — tornando a obra ainda mais marcante.
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Fonte: Vatican News
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