O Papa Francisco fez um itinerário de catequeses sobre o tema dos mandamentos da Lei de Deus. Segundo o Pontífice, os mandamentos são palavras de Deus estabelecendo um diálogo conosco. “Deus comunica-se nestas dez palavras e aguarda a nossa resposta”.
Sobre o primeiro mandamento da Lei de Deus, o Pontífice falou sobre idolatria, afirmando que ela surge da incapacidade do homem em confiar totalmente em Deus. Papa Francisco afirma que os ídolos nos impedem de seguir a direção dada por Deus, de amá-lo acima de todas as coisas. «Os ídolos prometem a vida, mas na realidade tiram-na. O Deus verdadeiro não pede a vida, mas doa-a, concede-a. O Deus verdadeiro não oferece uma projeção do nosso sucesso, mas ensina a amar. O Deus verdadeiro não pede filhos, mas dá o seu Filho por nós».
Primeiro mandamento: Primeira parte. [ Leia na íntegra ]
Primeiro mandamento: Segunda parte. [ Leia na íntegra ]
Não pronunciar o nome em vão significa, para o Papa, não se apropriar do nome de Deus de modo vazio, hipócrita. Na Bíblia, o nome é a verdade íntima das coisas e, sobretudo das pessoas. Pronunciar o nome de Deus significa assumir sua realidade e uma relação estreita com Ele.
«Quem quer que seja pode invocar o santo nome do Senhor, que é Amor fiel e misericordioso, em qualquer situação que se encontre. Deus nunca dirá “não” a um coração que o invoca sinceramente».
Segundo mandamento: [ Leia na íntegra aqui ]
Além de ser um dia de louvor e agradecimento a Deus pela vida e pela criação, é também um dia de se comemorar o fim da escravidão. Francisco esclareceu os muitos tipos de escravidão como opressões, violência, injustiça, bloqueios psicológicos, complexos, entre outros. O Papa destacou a importância de abrir-se à misericórdia de Deus para não sermos escravos de nós mesmos e desfrutar de um repouso autêntico.
«O amor verdadeiro é a liberdade autêntica: desapega da posse, reconstrói os relacionamentos, sabe acolher e valorizar o próximo, transforma em dom jubiloso todo o cansaço, tornando-nos capazes de comunhão. O amor liberta até na prisão, mesmo se somos frágeis e limitados».
Terceiro mandamento: Primeira parte. [ Leia na íntegra ]
Terceiro mandamento: Segunda parte. [ Leia na íntegra ]
O Pontífice explicou que honrar o pai e a mãe significa reconhecer a sua importância com gestos concretos, que manifestam dedicação, afeto e esmero. O Papa acrescentou que, embora nem todos os pais sejam bons e nem todas as infâncias sejam tranquilas, todos os filhos podem ser felizes no encontro com Deus.
«Honrar os pais: eles deram-nos a vida! Se tu te afastaste dos teus pais, faz um esforço e regressa, volta para eles; talvez sejam idosos... Eles deram-te a vida».
Quarto mandamento: [ Leia na íntegra aqui ].
O Santo Padre destacou que este mandamento revela que, aos olhos de Deus, a vida humana é preciosa, sagrada e inviolável. Ninguém pode desprezar a vida do outro ou a própria; o homem de fato carrega em si a imagem de Deus e é objeto do seu amor infinito, qualquer que seja a condição em que foi chamado à existência.
«Qual é a única medida autêntica da vida? É o amor, o amor com que Deus a ama! O amor com o qual Deus ama a vida: esta é a medida. O amor com que Deus ama cada vida humana».
Quinto mandamento: Primeira parte [ Leia na íntegra ]
Quinto mandamento: Segunda parte [ Leia na íntegra ]
O conselho imediato do Papa é a fidelidade e, segundo o Pontífice, nenhum relacionamento humano é autêntico sem lealdade. As suas palavras destacam que o corpo humano não é um instrumento de prazer, mas o lugar de chamada ao amor, e no amor autêntico não há espaço para luxúria nem para superficialidade.
«Uma vida tecida de fidelidade exprime-se em todas as dimensões e leva a ser homens e mulheres fiéis e confiáveis em todas as circunstâncias».
Sexto mandamento: Primeira parte [ Leia na íntegra ]
Sexto mandamento: Segunda parte [ Leia na íntegra ]
O Santo Padre falou sobre o respeito pela propriedade alheia. Ele lembrou que, na Doutrina Social da Igreja, fala-se do destino universal dos bens; como diz o Catecismo, Deus confiou a terra e os seus recursos à gestão comum da humanidade.
«Não roubarás quer dizer: ama com os teus bens, tira proveito dos teus meios para amar como podes. Então, a tua vida torna-se boa e a posse torna-se verdadeiramente uma dádiva. Pois a vida não é o tempo para possuir, mas para amar».
Sétimo mandamento: [ Leia na íntegra ]
Este mandamento — segundo o Catecismo — proíbe falsificar a verdade nas relações com outrem. Viver de comunicações não autênticas é grave, porque impede os relacionamentos e, por conseguinte, também o amor. Onde há mentira não há amor; não pode haver amor.
«Não levantar falso testemunho significa viver como filho de Deus, nunca se desmente, jamais diz mentiras; viver como filhos de Deus, deixando sobressair em cada gesto esta grande verdade: que Deus é Pai e que podemos confiar n’Ele».
Oitavo mandamento: [ Leia na íntegra ]
O Papa explicou que estes mandamentos evidenciam o fato de que todas as transgressões nascem de uma raiz interior comum: os desejos malévolos que saem do coração do homem. Para o Santo Padre, estes mandamentos sobre os desejos mostram nossa pobreza e nos conduzem a uma santa humilhação.
«Felizes aqueles que deixam de se iludir, julgando que se podem salvar da própria debilidade sem a misericórdia de Deus, a única que pode curar. Somente a misericórdia de Deus cura o coração».
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