No último sábado (30), o Papa Francisco fez diversas nomeações para organismos da Santa Sé. Entre eles, a indicação do Cardeal brasileiro e arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, para a Congregação para a Educação Católica e de Rolando Marranci para a direção do Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano.

Dom Odilo atuará no organismo junto a outros dez membros nomeados e outros 23 já confirmados no cargo pelo Papa, entre os quais o cardeal João Braz de Aviz. Dom Odilo está entre os 11 novos membros para o dicastério.  O Cardeal Zenon Grocholewski assumiu o cargo de Prefeito da Congregação para a Educação Católica, e como seu secretário, dom Ângelo Vincenzo Zani.

A Congregação para a Educação Católica, com origem no século XVI, foi designada com o nome atual pelo Papa João Paulo II em 1988, na constituição Apostólica ‘Pastor Bonus’. Tem a responsabilidade de coordenar os setores da educação nos seminários, nas casas de formação de congregações religiosas e institutos seculares, e em todas as escolas e instituições educativas, nomeadamente de ensino superior, que dependam da Igreja Católica, com exceção dos que estão sob jurisdição da Congregação para a Evangelização dos Povos e da Congregação para as Igrejas Orientais.

O novo diretor do Banco do Vaticano ocupava o cargo de vice-diretor desde julho passado. “Nos últimos três meses, Rolando Marranci demonstrou-se um Vice-Diretor particularmente eficiente. Estamos felizes que tenha aceite o novo encargo”, destacou o presidente do Conselho de Superintendência do IOR, Ernst von Freyberg, que desde julho estava na função de diretor geral interino.

Rolando Marranci é italiano e trabalhou no Banco Nacional do Trabalho de 1980 a 2011, onde desempenhou vários cargos de direção.

O Banco do Vaticano tem sede no Vaticano e está sujeito à vigilância e à regulamentação da Autoridade de Informação Financeira (AIF), organismo de controle financeiro da Santa Sé. O Instituto para as Obras de Religião foi fundado em 1942.