Imagine só a seguinte cena: sua família está à espera do Santo Padre. Seu filho, impaciente pela longa espera, corre de um lado para o outro, sem dar muita atenção aos presentes.
Porém, ao primeiro aceno do Papa, sem pensar duas vezes, o menino corre para os braços do Pontífice sem pedir permissão, apenas seguindo seu coração.
Tudo isso aconteceu em 7 de junho, na Sala Ducal do Palácio Apostólico. O menino era filho de Giovanni Giordano, colaborador do capelão dos Carabineiros de Roma.
Durante a audiência privada com a família, o pequeno não parava quieto, mas bastou o Papa Leão XIV aparecer para que tudo mudasse. Ele largou todas as suas brincadeiras e correu até o Pontífice, entregando-lhe um abraço sincero, livre de protocolos.
“Sem filtros, sem hesitações: apenas a pureza do coração infantil, que reconhece o que é verdadeiro, bom e acolhedor”, descreveu o Pe. Bruno Silvestrini, que presenciou a cena e escreveu o artigo para o Vatican News.
Leão XIV, emocionado, correspondeu com ternura. A cena fez Pe. Bruno lembrar-se do Evangelho: “Na verdade vos digo: se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus.” (Mt 18,3).
Outras histórias que aquecem o coração
Esse não foi o único momento em que a espontaneidade das crianças trouxe leveza à rotina pontifícia. Relembre outros momentos dos últimos papas:
Em 2019, durante uma Audiência Geral, uma menina de 10 anos de Nápoles diagnosticada com autismo subiu os degraus do palco na Sala Paulo IV onde o Papa Francisco proferia a sua catequese, correndo de lado para o outro.
O Pontífice sinalizou aos seguranças que “deixem ela. Deus fala através das crianças”, levando o público a aplaudir.
Cumprimentando os peregrinos falantes de italiano ao final da audiência, Francisco refletiu sobre a menina:
“Pergunto uma coisa, e todos deveriam responder em seus corações: ‘Orei por ela quando a vi? Orei para que o Senhor a cure e proteja? Orei por seus pais e sua família?’ Quando vemos uma pessoa que está sofrendo, devemos orar. Esta situação deveria nos ajudar a sempre fazer essa pergunta: Orei para esta pessoa que vejo, (esta pessoa) que está sofrendo?”, disse.
:: Já pensou em ter o próprio Papa como seu catequista?
A primeira visita de São João Paulo II a Salvador, em julho de 1980, teve um momento inesquecível para Lucimeire de Jesus, que tinha 12 anos na época. Durante a visita, ela conseguiu furar o bloqueio de segurança, abraçou São João Paulo II e entregou um barquinho de madeira.
Mais de quarenta anos depois, a assistente social Lucimeire de Jesus diz que o encontro com o Papa mudou a vida dela.
"Eu imaginei que seria só um encontro, um desejo de uma criança, mas não a transformação que foi. Ele me deu um crucifixo, representando o Vaticano. Depois que pedi para abençoar a minha família, desci as escadarias e toda a mídia estava me esperando. Minha vida passou a ser transformada, dando entrevistas. E também, o arcebispo Dom Avelar passou a ser um tutor da minha vida", disse Lucimeire à TV Bahia, afiliada da Rede Globo, em 2020.
Em 2015, ao receber em audiência membros da Missão Pontifícia da Infância, Papa Bento XVI respondeu à pergunta de uma criança sobre se ele cogitava tornar-se Papa.
Ele afirmou que nunca na vida pensou que seria papa e que até hoje não sabe por que foi escolhido por Deus para a missão de chefiar a Igreja Católica.
"Ainda não consigo entender por que o Senhor me escolheu para esse ministério. Mas o aceitei, mesmo sendo algo surpreendente, que ia além das minhas forças. E o Senhor me ajuda".
:: “O melhor amigo é sempre Jesus”, lembra o Papa às crianças
Fonte: Vatican News/TV Bahia/Estadão/Instituto Humanitas Unisinos
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