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O que os últimos papas aconselham sobre as férias?

Descubra como os papas São Paulo VI, São João Paulo II, Bento XVI e Francisco enxergam as férias e como aplicar nas suas!

Escrito por Redação A12

07 JUL 2025 - 10H14 (Atualizada em 07 JUL 2025 - 15H23)

L'Osservatore Romano

Quando o Papa Leão XIV se retirou para Castel Gandolfo neste mês de julho, ele seguiu uma tradição longa entre os pontífices de usar o tempo de férias como uma oportunidade de renovação física e espiritual.

Neste período em que muitos de nós também tiram férias e recuperam o fôlego para mais um período de estudos e trabalho, inspire-se nos últimos papas, que enxergavam as férias como uma chance de reencontro com Deus, com a criação e com os outros.

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Paulo VI: repouso que eleva

Em 1973, São Paulo VI apontou que as férias não devem ser vividas de forma egoísta ou superficial. Para ele, esse período é ideal para exercitar o descanso “vigilante”, que inclui boas leituras, reencontro com a arte e a história, novas amizades e, acima de tudo, contato com a criação de Deus.

“Façamos com que este tempo livre não seja totalmente nem dissipação, nem egoísmo... é um tempo privilegiado para boas amizades e descobertas”, afirmou no Angelus de agosto daquele ano.

O Santo Padre chamava a natureza de “livro de Deus” e convidava todos a redescobrir, durante as férias, o silêncio e a contemplação.

João Paulo II: harmonia e amizade

São João Paulo II, que encontrava repouso nas montanhas, via nas férias um valor essencial: o encontro com os outros, com a beleza do mundo e consigo mesmo.

“É preciso que nas férias as pessoas voltem a encontrar um bom equilíbrio com o ambiente e com elas mesmas”, disse em 1997.

Para o Santo Papa polonês, essa harmonia regenera corpo e espírito. Mas ele também alertava para os excessos: “Evadir pode ser útil, contanto que não se fuja dos critérios morais nem do respeito pela própria saúde”.

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Bento XVI: contemplar e reconhecer-se criatura

Já Bento XVI reforçou a importância de se afastar do ritmo acelerado das cidades. Em meio às montanhas, em 2005, ele destacou que a natureza permite ao ser humano reencontrar sua verdadeira identidade: a de criatura diante do Criador.

“No contato com a natureza, a pessoa reencontra a sua justa dimensão... pequena, mas capaz de Deus”, disse.

Ele incentivava o uso desse tempo para oração, meditação e leitura, sempre em comunhão com a família e os amigos.

Francisco: tempo de aprofundar o espírito

Para o Papa Francisco, o verão é uma oportunidade de fortalecer o caminho espiritual. Ele recordava que, mesmo nos locais turísticos, é possível buscar o Senhor.

“No tempo do repouso, retemperamos as forças do corpo e do espírito, aprofundando o caminho espiritual”, disse em 2017.

Francisco também lembrou os que não conseguem sair de férias: idosos, doentes, trabalhadores e famílias em dificuldades. A eles, deseja que esse tempo seja leve, cercado de afeto e serenidade.

:: O Papa também tira férias. Você sabia? Essa leitura vale a pena!

Fonte: Vatican News

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