Santo Padre

O que diz o Papa sobre ir à igreja e odiar os outros?

Escrito por Redação A12

27 JAN 2022 - 15H00 (Atualizada em 28 JAN 2022 - 09H37)

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Há pessoas capazes até de tecer orações ateias, sem Deus: fazem isso para serem admiradas pelos homens. Certa vez, em sua primeira audiência geral com os fiéis no ano de 2019, o Papa Francisco proferiu: 

“Quantas vezes nós vemos o escândalo daquelas pessoas que vão à igreja, estão lá todo o dia, ou vão todos os dias, e depois vivem odiando os outros e falando mal das pessoas? Isto é um escândalo. Melhor não ir à igreja. Viva assim como ateu. Mas se você vai à igreja, viva como filho, como irmão e dê um verdadeiro testemunho. Não um contratestemunho”.

Tal fato é sobre coerência cristã.

A importância da oração: Deus não precisa de sacrifícios para conquistar seu favor

O Papa também disse que bonito seria pensar que o nosso Deus não precisa de sacrifícios para conquistar o seu favor!

"Ele não precisa de nada: nosso Deus, na oração, pede somente que tenhamos aberto um canal de comunicação com Ele, para nos descobrirmos sempre Seus amados filhos”.

O Evangelho de Mateus – explicou Francisco – coloca o texto do “Pai Nosso” em um ponto estratégico, no centro do Sermão da Montanha (Mt 6, 9-13). Reunidos em volta de Jesus no alto da colina, uma “assembleia heterogênea”, formada pelos discípulos mais íntimos e por uma grande multidão de rostos anônimos, é a primeira a receber a entrega do Pai Nosso.

O Evangelho é revolucionário

Neste longo ensinamento chamado “Sermão da Montanha”, de fato, Jesus condensa os aspectos fundamentais de sua mensagem:

“Jesus coroa de felicidade uma série de categorias de pessoas que, em seu tempo - mas também no nosso – não eram muito consideradas. Bem-aventurados os pobres, os mansos, os misericordiosos, os humildes de coração... Esta é a revolução do Evangelho. Onde está o Evangelho há uma revolução. O Evangelho não deixa quieto, nos impulsiona, é revolucionário".

Desta porta de entrada, que inverte os valores da história, brota a novidade do Evangelho:

“A lei não deve ser abolida, mas precisa de uma nova interpretação, que a leve de volta ao seu significado original. Se uma pessoa tem um bom coração, predisposto a amar, então compreende que cada palavra de Deus deve ser encarnada até suas últimas consequências. O amor não tem limites: pode-se amar o próprio cônjuge, o próprio amigo e até mesmo o próprio inimigo com uma perspectiva completamente nova. O cristão não é alguém que se esforça para ser melhor do que os outros: ele sabe que é pecador como todos”.

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