“Não se pode rezar a Deus como “Pai” e depois ser duro e insensível para com os outros. Pelo contrário, é importante deixarmo-nos transformar pela sua bondade, pela sua paciência, pela sua misericórdia, para refletir o seu rosto no nosso como um espelho”.
No Angelus do domingo (27), o 17º Domingo do Tempo Comum, o Papa Leão XIV destacou aos fiéis presentes na Praça São Pedro sobre a liturgia do dia. “A liturgia hoje nos convida, na oração e na caridade, a nos sentirmos amados e a amar como Deus nos ama: com disponibilidade, discrição, solicitude recíproca, sem cálculos”, salientou.
Leão XVI explicou que “o Evangelho nos apresenta Jesus a ensinar aos seus discípulos o Pai-Nosso: a oração que une todos os cristãos. Nela, o Senhor convida a dirigirmo-nos a Deus chamando-lhe “Abbá”, “paizinho”, como crianças, com simplicidade, confiança filial, ousadia, certeza de ser amado”.
Com este propósito, o Catecismo da Igreja Católica diz, com uma expressão muito bonita, que “pela oração do Senhor, nós somos revelados a nós próprios, ao mesmo tempo que nos é revelado o Pai”, destacou o santo Padre.
“O Evangelho de hoje descreve os traços da paternidade de Deus por meio de algumas imagens sugestivas: a de um homem que se levanta no meio da noite para ajudar um amigo a acolher uma visita inesperada; ou a de um pai que tem o cuidado de dar coisas boas aos seus filhos”.
O Papa Leão XIV continuou, destacando, que as imagens, nos recordam que Deus nunca nos vira as costas quando nos dirigimos a Ele, nem mesmo se chegamos tarde para bater à sua porta, talvez depois de erros, de oportunidades perdidas, de fracassos, nem mesmo se, para nos acolher, Ele tiver de “acordar” os seus filhos que dormem em casa.
“Pelo contrário, na grande família da Igreja, o Pai não hesita em tornar-nos todos participantes de cada um dos seus gestos de amor. O Senhor escuta-nos sempre que rezamos, e, se por vezes nos responde em momentos e formas difíceis de compreender, é porque age com uma sabedoria e uma providência maiores, que estão para além da nossa compreensão. Por isso, mesmo nestes momentos, não deixemos de rezar com confiança: n'Ele encontraremos sempre luz e força”.
No entanto, sublinhou o Papa, ao recitarmos o Pai-Nosso, além de celebrarmos a graça da filiação divina, exprimimos também o nosso compromisso de corresponder a esse dom, amando-nos uns aos outros como irmãos em Cristo.
“Peçamos a Maria que saibamos responder este chamamento, para manifestar a doçura do rosto do Pai.”
Na mensagem divulgada pelo Vaticano sobre o Dia dos avós, o texto nos faz refletir que a velhice é um tempo de graça, esperança e testemunho. A Bíblia mostra que Deus chama os idosos para cumprir sua missão, valorizando sua experiência e fé.
Diante do contexto do Jubileu, somos chamados a libertar os idosos da solidão, reconhecendo seu valor na sociedade e na Igreja. A comunidade cristã deve cuidar deles com carinho, criando laços de amor, oração e presença. Mesmo com limitações físicas, os idosos podem amar, rezar e transmitir esperança, sendo sinais vivos do amor de Deus em todas as idades.
Confira a mensagem na íntegra, divulgada pelo Vaticano aqui
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Fonte: Vatican News
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