Como a política pode promover paz e justiça em um mundo tão polarizado?
Para o Papa Leão XIV, o caminho passa pela caridade, equidade e respeito à liberdade. Durante o Jubileu dos Governantes, realizado nos dias 21 e 22 de junho, o Papa recebeu parlamentares de 68 países no Vaticano e destacou os desafios éticos da política atual ao falar temas sobre a pobreza à inteligência artificial.
Logo no início de sua fala, o Papa definiu a ação política como “a forma mais alta de caridade” por seu papel essencial na construção do bem comum. Ele defendeu que governar bem é servir à sociedade, sobretudo os mais frágeis.
“Uma boa ação política, que favoreça a distribuição equitativa de recursos, pode oferecer um serviço eficaz à harmonia e à paz.”
Essa justiça social, segundo o Pontífice, é o primeiro passo para a verdadeira paz, tanto dentro das nações quanto entre elas.
O segundo ponto de reflexão foi o compromisso com a liberdade religiosa e o diálogo inter-religioso. Para o Papa, os líderes políticos têm o dever de garantir condições para que diferentes comunidades de fé convivam com respeito.
“Acreditar em Deus, com os valores positivos que daí derivam, é uma fonte imensa de bem e de verdade.”
O Papa também falou da Lei Natural, descrita como um princípio moral inscrito na própria natureza humana. Ele a chamou de “bússola ética”, útil especialmente em decisões que tocam a intimidade da vida, como as questões de bioética.
“A lei natural é universalmente válida e orienta o agir político para o bem do ser humano.”
O Santo Padre ainda recordou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, chamando-a de “patrimônio da humanidade” e reforçando que a pessoa deve estar no centro de todas as decisões públicas.
Por fim, o Pontífice trouxe uma forte advertência sobre o uso da inteligência artificial (IA). Leão XIV reconheceu os benefícios da tecnologia, mas alertou para o risco de ela reduzir o valor da vida humana.
“A vida pessoal vale muito mais que um algoritmo.”
“A IA é um instrumento para o bem do ser humano, não para diminuí-lo ou, pior ainda, para definir a sua derrota.”
Para o Papa, a política precisa ter coragem de legislar com responsabilidade diante dessa nova cultura digital.
Encerrando o encontro, o Papa apresentou o exemplo de São Tomás Moro, como modelo de coerência e fidelidade à consciência.
“A coragem com que não hesitou em sacrificar a própria vida para não trair a verdade, torna-o ainda hoje um mártir da liberdade.”
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Fonte: Vatican News
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