O Papa Francisco está realizando sua viagem apostólica à Mongólia e por este motivo neste domingo celebrou a Santa Missa na "Steppe Arena", em Ulan Bator. Participaram mais de dois fiéis, entre eles peregrinos das Filipinas, Vietnã e Camarões.
Ao iniciar sua Homilia, o santo padre citou o Salmo 63 que diz “A minha alma tem sede de Ti, todo o meu ser anela por Ti, como terra árida, exausta, sem água”. Os cristãos devem ter sede do amor de Deus, ter sede do encontro com Ele. E o papa recordou que Jesus, "nos mostra o caminho para ficarmos saciados: é o caminho do amor, que Ele percorreu até ao fim, até à cruz".
Devemos reconhecer a sede que está em nós, reconhecer que somos sedentos. O santo padre lembra que o salmista grita a Deus sua secura, pois sua vida se assemelha a um deserto. Leia MaisPapa: “Nos fará bem entender o silêncio da Mongólia” “Concentremo-nos no acolhimento”, diz Papa Francisco sobre marginalizados
“As suas palavras têm uma ressonância particular numa terra como a Mongólia: um território imenso, rico de história e cultura, mas caraterizado também pela aridez da estepe e do deserto".
"Muitos de vocês estão habituados ao encanto e à fadiga de caminhar. Com efeito, todos somos peregrinos à procura da felicidade, viandantes sedentos de amor".
A terra evocada pelo salmista pode fazer referência a vida de cada um, um deserto que precisa saciar sua sede. A água que sacia a sede do deserto de cada um é o amor de Deus, é esse amor que é capaz de saciar a sede e inundar o coração de alegria.
“É verdade! Trazemos dentro de nós uma sede inextinguível de felicidade; andamos a procura de significado e orientação para a nossa vida, de motivação para as atividades que realizamos cada dia; e sobretudo temos sede de amor, porque só o amor nos sacia verdadeiramente, faz sentir bem, abre à confiança fazendo-nos saborear a beleza da vida. Queridos irmãos e irmãs, a fé cristã é resposta a esta sede.”
Francisco recordou as palavras de Santo Agostinho: “Deus teve misericórdia de nós e abriu-nos um caminho no deserto: nosso Senhor Jesus Cristo. E proporcionou-nos uma consolação no deserto: os pregadores da sua Palavra”.
“Estas palavras, queridos amigos, recordam a vossa história: nos desertos da vida e nas limitações por serdes uma comunidade pequena, o Senhor não vos deixa faltar a água da sua Palavra, especialmente através dos pregadores e missionários que, ungidos pelo Espírito Santo, a semeiam em toda a sua beleza. E a Palavra sempre nos remete para o essencial da fé: deixar-se amar por Deus para fazer da nossa vida uma oferta de amor. Porque só o amor sacia verdadeiramente a nossa sede”.
O santo padre refletiu ainda sobre a superficialidade de nossos pensamentos e enfatizou que não podemos achar que bens materiais são necessários para saciar a nossa sede.
"Se pensamos que o sucesso, o poder, as coisas materiais são suficientes para saciar a sede de nossas vidas, esta é uma mentalidade mundana, que não leva a nada de bom, pelo contrário nos deixa mais áridos do que antes".
O amor de Cristo nos incentiva a ter humildade, a ser generoso e fraterno. Ter no coração a missão de se doar para o irmão que se ama, de se comprometer com o amor, de deixar o amor inundar nossos corações.
"Esta é a verdade que Jesus nos convida a descobrir, que Jesus quer desvendar a todos vós, nesta terra da Mongólia: para ser feliz, não serve ser grande, rico ou poderoso. Só o amor nos sacia o coração, só o amor cura as nossas feridas, só o amor nos dá a verdadeira alegria. Este é o caminho que Jesus nos ensinou e abriu para nós. Com a graça de Cristo e do Espírito Santo, poderemos trilhar o caminho do amor".
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