Na coletiva de imprensa sobre a Viagem Apostólica do Papa para a França, que começa nesta sexta-feira (22), por ocasião da terceira edição dos "Encontros do Mediterrâneo", o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Mateo Bruni, explicou que o foco da visita à Marselha será o fenômeno da migração e a dimensão ecumênica e inter-religiosa.
"Esta é a primeira vez, pelo menos nos tempos modernos, que um Pontífice viaja a Marselha", disse Bruni.
Na tradicional conversa antes da viagem com os jornalistas, o diretor quis destacar como a história mostra que a cidade "foi enriquecida ao longo do tempo pela presença de várias populações. Sua identidade é variada e continua a ser enriquecida pela história francesa e pelas migrações que a envolvem".
O “Encontros do Mediterrâneo" conta com a participação de bispos e líderes religiosos de todos os países que fazem fronteira com o Mare Nostrum e dos quais 120 jovens e várias organizações e associações da sociedade civil também estão participando.
"A dimensão ecumênica e inter-religiosa já estará presente desde o primeiro dia da visita do Papa, quando haverá um momento de recolhimento comum nas adjacências do memorial dedicado aos marinheiros e migrantes perdidos no mar", explicou Bruni.
Além da migração e do acolhimento de refugiados, há um tema candente que não pode ser ignorado e que poderia fazer parte dos discursos de Francisco:
"É o do meio ambiente", acrescentou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.
"Certamente o Mediterrâneo é um lugar onde as mudanças climáticas que ocorreram nos últimos anos são fortemente sentidas”, falou.
Em todo caso, como pano de fundo dessa viagem, permanece a guerra, não apenas a da Ucrânia. Isso, disse Bruni, “é motivo de dor para o Papa e uma referência em seus discursos não é excluída".
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Fonte: Vatican News
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