O dia 12 de outubro na Casa da Mãe Aparecida, para nós jornalistas da Rede Aparecida de Comunicação, é um dia muito especial, pela oportunidade de levar a beleza desta comemoração a tantos lares e também por termos a oportunidade de presenciarmos tanta fé, tanto amor, tanta devoção e gratidão.
Durante todo o dia, percorrendo os vários espaços do Santuário, é emocionante ouvir os devotos que, vindos de longe ou de perto, trazem no coração a alegria de poder estar aos pés da Padroeira do Brasil e a Ela recorrerem por sua intercessão.
A primeira pessoa que conversei foi com o padre Gilberto Badiani. Ele estava retirando o seu certificado de peregrinação no Centro de Informações Turísticas do Santuário. Padre Gilberto percorreu a pé o Caminho da Fé, acompanhado por um grupo de 77 pessoas. Eles saíram de Paraisópolis (MG).
“O grande objetivo de todos nós é realizar uma superação, uma renúncia, uma luta interior, fazer uma oração de um modo diferenciado. Cada um veio com um objetivo para colocar na presença de Nossa Senhora, algo em relação à família, os amigos. No meu caso, eu estou colocando a minha Paróquia e pedindo também pela minha santificação”, contou.
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No pátio do Santuário, de frente com a Tribuna Bento XVI, estava o grupo do Adilson Magri, de São José dos Campos. Todos estavam muito felizes, após terem vindo a pé pela Rota da Fé e chegado ao Santuário, nesta que é a quarta peregrinação deles.
“A gente tem uma emoção muito grande quando chega aqui no Santuário e cada um de nós traz no coração vários propósitos, e quando se depara com o Santuário todo mundo chora, é muita emoção. Somos todos muito devotos de Nossa Senhora e a cada ano o nosso grupo aumenta mais”, contou.
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Dentro da Basílica, aguardando a Santa Missa começar, estava Alexandre de Souza Chagas. Ele veio acompanhado da família e contou que vem ao Santuário há nove anos, sempre no dia 12 de outubro.
“Nós viemos agradecer, porque hoje, como as coisas estão muito difíceis nós temos que agradecer pelas bênçãos e todo cuidado de Nossa Senhora Aparecida com a gente. O dia 12 é um dia muito especial e desde que a minha filha nasceu, há 9 anos, a gente vem para o Santuário”, relatou.
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Andando pelos corredores do Santuário, Addon Antonio Abade dos Reis estava acompanhado de muitas pessoas que vieram de Salvador, na Bahia. Ele é o responsável por uma romaria que vem ao Santuário no dia 12 de outubro há 33 anos.
“Eu faço essa peregrinação há 33 anos, em razão de um milagre que aconteceu comigo por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Quando eu era novo, sofri um acidente de carro. O carro capotou e quase caiu em um desfiladeiro e por proteção de Nossa Senhora, que a imagem estava no meu carro por um pedido da minha mãe, eu não sofri nada. Foi a partir daquele momento ali que eu passei a ter uma fé incondicional em Nossa Senhora Aparecida, e eu prometi a Ela que enquanto eu tiver vida, todo dia 12 de outubro eu estarei aqui no Santuário dela”, afirmou.
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Percorrendo mais um pouco a Casa da Mãe, entrei na Capela das Velas, onde encontrei um casal acendendo a sua vela e rezando. Me aproximei e o senhor José Leandro da Silva me contou que era de São Paulo e que pela primeira vez ele a esposa vieram a pé ao Santuário.
“Essa foi a primeira vez que viemos caminhando e foi muito gratificante por tudo que a gente viveu neste dias, por tudo que a gente viu no caminho, por todas as pessoas que a gente encontrou acolhendo a gente. É muito sofrido vir caminhando, tem que ter muita fé, muita determinação, perseverança, porque senão você não chega. Cada dia é uma superação, nós pegamos uma chuva forte de Roseira até aqui, mais mesmo assim, nós chegamos muito felizes, com a certeza de missão cumprida”, relatou com os olhos marejados e a voz embargada.
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Na Tenda dos Peregrinos encontrei o Bruno Robson Pinto, que estava recebendo os cuidados da equipe de voluntários. Ele é de Guaratinguetá e há muitos anos vem ao Santuário a pé.
“Todo ano eu costumo vir em peregrinação para cá, tenho muita fé em Nossa Senhora e por isso é muito bom estar aqui, visitar a Mãe Aparecida. E neste ano o agradecimento é por estarmos superando essa pandemia e por minha família ter passado bem todo esse tempo difícil que vivemos”, contou.
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E no momento em que eu estava pensando em concluir o passeio pelo Santuário e a minha conversa com os devotos, encontrei um grupo na escadaria da Basílica. Ali conversei com a Jaqueline Simal Ferreira. Emocionada, ela me contou que veio com um grupo de 50 pessoas, da cidade de Santa Isabel (SP) e trouxe no coração um pedido muito especial.
“Eu trago a cura do meu irmão. Meu irmão está com tumor na coluna e eu vim pedir a cura dele”, expressou.
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