Na manhã deste sábado (24) o Santuário Nacional de Aparecida esteve mais uma vez repleto de devotos de várias partes do Brasil para participar das celebrações e fazer suas orações e agradecimentos a Deus pela intercessão de Maria.
Leia MaisPapa Francisco se reúne com Bispos brasileiros recém-nomeados Aprovada pelos Bispos, nova marca da CNBB é divulgada Uma dessas importantes romarias é a da Arquidiocese de Goiânia (GO), que esteve presente com aproximadamente 700 fiéis e 15 padres e religiosos das diversas Dioceses da capital goiana.
A Santa Missa das 9h no Altar Central da Matriz Basílica foi presidida por Dom João Justino de Medeiros Silva, Arcebispo Metropolitano e concelebrada pelo Bispo Auxiliar Dom Levi Bonatto, e também conduzida e animada pelo missionário redentorista Helder José da Silva.
Antes da celebração, em entrevista ao A12 Dom Justino falou da emoção em celebrar junto ao seu povo na Casa da Mãe Aparecida.
“Para nós é uma bênção voltar a realizar a romaria aqui, depois desse tempo difícil que vivemos por causa da pandemia. Eu dizia que estar aqui no Santuário é uma oportunidade em reforçar no coração de todos nós, o sentido de ser Igreja. Viver a comunhão, a participação e a sinodalidade, assim como nos orienta o Papa Francisco. A romaria reforça no coração de cada devoto esse sentido, os vínculos de fé com nosso Senhor e com Nossa Mãe Aparecida. E retornamos para a Casa do Divino Pai Eterno, em Trindade, que está na nossa Arquidiocese, ainda mais fortalecidos na fé. E Maria nos acompanha nessa romaria”.
O bispo também é presidente da Comissão para Cultura e Educação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e ressaltou a retomada dos trabalhos deste setor após dois anos de pandemia, a partir da Campanha da Fraternidade desse ano, que abordou justamente a educação.
“Nesse ano, já retornamos com as atividades acadêmicas e escolares de forma integral, mas principalmente tivemos um grande apoio por causa da Campanha, isso estimulou ainda mais nossos agentes da Pastoral da Educação a retomarem suas atividades. Certamente, um dos desafios é lidar com aquilo que a pandemia produziu de enfraquecimento da realidade educacional. Mas este é nosso desafio: pastorear, buscar cuidar, e não se cuida se não olhando como as coisas estão. Agradeço a Deus que a Campanha da Fraternidade reanimou muitas das nossas comunidades com este zelo pela educação”, disse.
Não ter medo de fazer perguntas para Deus
Em sua homilia, Dom Justino abordou o Evangelho deste sábado, ressaltando a coragem que devemos ter em nossa fé ao perguntar qual a vontade de Deus para nossas vidas.
“Jesus só fazia coisas boas, com certeza podemos responder! Ele se aproximava dos pecadores e lhes oferecer o perdão, ia ao encontro dos enfermos para curá-los, fala do Seu reino propondo o amor de Deus e ao próximo como Seu principal mandamento. E quando o Senhor diz ‘O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens’ (Lc 9,44) os discípulos não compreendiam o que estava dizendo, pois o sentido estava escondido de modo que não podiam entender e tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto. Sim, não é fácil ouvir que a pessoa que admiramos e vemos fazer tanto o bem está prestes a sofrer, se entregar e ser morta. Um contraste entre o entusiasmo ao ver Jesus realizando maravilhas e o terror do anúncio da Sua morte”.
O Bispo nos orienta a seguir um exemplo bem conhecido de entrega ao que Deus deseja para nossa caminhada.
“Nós também somos assim, não compreendemos o que está acontecendo, muitas vezes nos calamos no medo. Há outro modo de agir nessas situações? Acredito que sim! Nossa Senhora nos ensina! Quando o anjo Gabriel apareceu e a saudou, ela se assustou e ficou perturbada, e ela começa a pensar qual seria o significado daquela saudação, e questionou ao anjo ‘Como acontecerá isso se não conheço homem algum?’ (Lc 1, 34) Depois da resposta de Gabriel, ela responde: ‘Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra!’ (Lc 1,38). Sempre é oportuno fazer perguntas para Deus. Maria nos ensina a não deixar o medo tomar conta de nossas vidas, a pensar com o coração o significado das palavras e dos fatos, a fazer perguntas iluminadas pela fé”, concluiu Dom Justino.
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