Sinodalidade

Três exortações apostólicas que falam sobre evangelização

Neste mês missionário, confira três documentos papais sobre a importância da missão evangelizadora da Igreja

Escrito por Giovana Marques

13 OUT 2025 - 15H32 (Atualizada em 13 OUT 2025 - 16H59)

artpluskr/Adobe Stock

Em Mateus 28, 19-20, Jesus disse: “Portanto, ide, e fazei discípulos todos os povos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei”. A Palavra de Deus e a tradição mostram que sempre fez parte da Igreja o chamado à evangelização.

Ao longo da história, Papas destacaram a necessidade de levar a mensagem do Evangelho a todos os povos e culturas, seguindo esse mandato de Cristo. Um dos meios que os Pontífices utilizam para preparar e encorajar os fiéis para essa missão foram as Exortações Apostólicas.

Além delas, existem outros documentos pontifícios para se comunicar com o povo de Deus, como a Carta Encíclica, a Constituição Apostólica e o Motu Próprio. Mas, neste conteúdo, vamos destacar três Exortações Apostólicas que nos oferecem caminhos para uma vida cristã mais profunda e autêntica no chamado missionário.

É importante ressaltar que essas formações papais são para todos, incluindo os leigos e especialmente aqueles que estão à frente de catequeses e missões. Por isso, como um convite neste mês missionário, o Portal A12 fala dos documentos a seguir:

Evangelii Nuntiandi do Papa Paulo VI (8 de dezembro de 1975)

Fotografia Felici- Wikipedia Fotografia Felici- Wikipedia

Com o propósito de renovar o ardor evangelizador da Igreja diante dos desafios do mundo moderno, o papa Paulo VI escreveu a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, que na tradução do latim quer dizer “Na proclamação do Evangelho”.

O contexto que motivou a reflexão foi o Ano Santo de 1975, o décimo aniversário do Concílio Vaticano II e o Sínodo dos Bispos de 1974 sobre a evangelização. Esses eventos culminaram na escrita dessa Exortação, mas o chamado à missão é sempre atual na vida da Igreja.

“Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa, que é o memorial da sua morte e gloriosa ressurreição.”

::. Leia na íntegra 

Redemptoris Missio do Papa João Paulo II (7 de dezembro de 1990)

Vatican Media Vatican Media

Neste documento, o saudoso Papa João Paulo II, hoje santo, teve o objetivo de revigorar a fé e a identidade cristã. Ele afirma que anunciar Cristo é o maior serviço ao ser humano, num mundo que alcançou grandes conquistas, mas perdeu o sentido da vida e da dignidade.

Segundo o Pontífice, ninguém na Igreja está isento da missão de anunciar Cristo a todos os povos, pois esta é a tarefa suprema e permanente da comunidade cristã.

“A Igreja serve ainda o Reino, fundando comunidades, constituindo Igrejas particulares, levando-as ao amadurecimento da fé e da caridade, na abertura aos outros, no serviço à pessoa e à sociedade, na compreensão e estima das instituições humanas.”

::. Leia na íntegra 

Evangelii Gaudium do Papa Francisco (24 de novembro de 2013)

VATICAN MEDIA VATICAN MEDIA

A Exortação do Papa Francisco “A Alegria do Evangelho” afirma que, com Cristo, a alegria renasce continuamente, por isso, convidou todos os fiéis a uma nova etapa evangelizadora marcada pela alegria do encontro com Jesus.

A nova evangelização proposta por Francisco tratou de três âmbitos: a pastoral ordinária, que fortalece a fé dos que já participam da Igreja; a reaproximação dos batizados afastados e o anúncio aos que não conhecem Cristo.

E como linhas centrais, o Pontífice convidou o povo de Deus a uma Igreja em saída missionária; atenção às tentações e desânimos dos agentes pastorais; a centralidade do povo de Deus; a importância da homilia bem preparada; a inclusão dos pobres; o diálogo e a paz social; e as motivações espirituais que sustentam a missão.

“Sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.”

::. Leia na íntegra

A seguir, confira a primeira exortação apostólica do Papa Leão XIV:

add_box “Dilexi Te”: os pobres, centro da missão e da vida da Igreja

Fonte: Santa Sé

Seja o primeiro a comentar

Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.

0

Boleto

Carregando ...

Reportar erro!

Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:

Por Giovana Marques, em Sinodalidade

Obs.: Link e título da página são enviados automaticamente.

Carregando ...