Com 35 anos de vida e há 17 anos na Congregação Redentorista, Pe. José Carlos Linhares Pontes Júnior é natural de Fortaleza (CE) e possui um trabalho importante diante da Congregação do Santíssimo Redentor, em escala mundial, atuando em Roma, junto à Santa Sé, como Procurador-Geral da Congregação Redentorista.
Chamado ao sacerdócio
Quando jovem, teve a influência de dois amigos, José Igor e Gildo, que estudavam junto a ele no Colégio Redentorista de Fortaleza. Frequentava desde criança a Paróquia de São Raimundo Nonato, também redentorista. “Foi exatamente deste seio redentorista, de uma família Redentorista, de uma comunidade paroquial redentorista, que eu descobri minha vocação”, conta.
Ser missionário
Entrou no seminário em 2004, em sua cidade natal, e depois se formou em Direito em Recife (PE).
Em 2009, fez o noviciado no seminário, em Tietê (SP), e fez o curso de Teologia em Fortaleza, sendo enviado em missão para Moçambique, no continente africano.
Se acomodou na Paróquia Cristo Rei, pertencente à Diocese de Tete, na cidade de Furancungo por um ano e meio.
Após isso, seus superiores o encaminharam para Roma, onde concluiu o Mestrado em Direito Civil e Direito Canônico.
Terminado o mestrado e tendo se tornado padre em fevereiro de 2014, o superior-geral e o governo geral o convidou para trabalhar como vice-procurador Geral da Congregação durante alguns anos e, em 2021, foi eleito como o novo procurador-geral.
Atualmente, está concluindo o doutorado em Direito Canônico e Direito Civil na Pontifícia Universidade Lateranense (PUL), onde também concluiu o Mestrado.
É professor de Direito Administrativo Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico (ISDCSC), em Florianópolis (SC).
Papel do procurador-geral
Seu papel representa juridicamente a Congregação do Santíssimo Redentor junto à Santa Sé. “Sou a ponte jurídica entre a nossa Congregação e o Vaticano, eu ajudo com todos os casos dos nossos confrades espalhados por todo o mundo nos cinco continentes”, afirma.
Pe. José Carlos colabora também com o trabalho das províncias a partir dos estatutos, diretórios e na dimensão dos conselhos, que são enviados ao Governo Geral. “Meu trabalho é dar perspectiva jurídica, sempre na dimensão pastoral, do que seria mais correto para o procedimento de um caso da nossa Congregação”, completa.
Os casos que envolvem o Direito Canônico e Civil são, por exemplo, quando diz respeito às pessoas:
- um padre está em processo de discernimentos e deseja deixar a Congregação e entrar numa diocese, chamado de incardinação em uma diocese;
- um padre resolve deixar a vida religiosa e deixar o Ministério para poder assumir o compromisso familiar;
- o religioso que abandonou uma casa da comunidade e está fora muitos anos e que precisa fazer um processo para regularizar essa situação.
Quando diz respeito à província:
- aprovação dos estatutos das Províncias;
- pedido formal ao Governo Geral para dispensas, por exemplo, de um jovem que está em formação e ficou muito doente e gostaria de professar os votos em perigo de morte.
Realização
Diante de seu trabalho pastoral importante para a Congregação no mundo todo, Pe. José Carlos se sente feliz. “Sou feliz em realizar um trabalho pastoral com os nossos confrades e os casos que chegam a mim, ajudando a Congregação a regularizar situações para que a presença redentorista naqueles locais possa continuar dando frutos”.
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