A área da história da Congregação Redentorista ligada ao seu Governo Geral se organiza em três instituições interligadas, por cumprirem dimensões complementares de uma mesma missão: Instituto Histórico, Arquivo Geral e Biblioteca Histórica.
O Instituto Histórico, criado em 1943, por meio de duas importantes publicações – Spicilegium Storicum e Bibliotheca Historica – cuida da pesquisa, da análise e da publicação de documentos e episódios relativos à história redentorista, de confrades, como também de outros pesquisadores que se debruçam sobre uma temática relacionada com a História da congregação.
A Biblioteca Histórica e o Arquivo Geral, por sua vez, recolhem e preservam a documentação que diz respeito à história e missão da congregação no mundo.
O Arquivo Geral da Congregação tem a missão de recolher, preservar, organizar, catalogar e guardar toda a documentação de valor histórico da Congregação, desde os escritos de nosso fundador, Afonso Maria de Ligório, como os documentos oficiais do Governo Geral, de seus organismos e das (Vice)províncias, regiões e dos membros da Congregação; também faz o mesmo serviço em relação à documentação relacionada à Congregação ou a qualquer um de seus membros produzidos por terceiros.
Prédio onde estão localizados o Arquivo Geral, a Biblioteca Histórica e o Instituto Histórico da Congregação Redentorista
A organização do Arquivo Geral da Congregação começou ainda na época de seu fundador que, além de ser um profícuo escritor, muito se preocupava com a preservação de documentos importantes e com a máxima atenção aos respectivos arquivos das comunidades locais.
Podemos afirmar que a grande conquista, desde o início da Congregação (1732) foi o desenvolvimento da consciência de preservação de sua história, como forma de fundamentar e pavimentar o caminho a ser percorrido pela Congregação e pelas novas gerações de redentoristas.
Ao longo dos quase 300 anos da caminhada histórica da Congregação, sempre houve redentoristas preocupados com essa missão.
Outra tradição histórica, que precisa ser continuada e o passado de todas as nossas Unidades nos dá prova disso - é a elaboração de crônicas pelas casas e outras Frentes Apostólicas, contando o dia a dia de sua vida e missão e de episódios relevantes de sua caminhada, pois uma crônica bem escrita, com riqueza de detalhes é uma preciosa fonte de informação e de pesquisa.
Os documentos recolhidos e preservados fornecem não apenas uma preciosa fonte de compreensão dos quase 300 anos de nosso instituto religioso, como também são uma prova evidente de sua vitalidade ao longo dos tempos.
O Arquivo Geral começou em Pagani, no século XIX, e seu primeiro arquivista foi o Pe. Giovanni Giuseppe Sabelli, que reuniu e organizou toda a documentação produzida de 1747 a 1848.
Durante muito tempo, Pagani, nos arredores de Nápoles, sediou a Casa Geral da Congregação, até que, em 1855, comprou-se a Villa Caserta, localizada no Esquilino, em Roma, para ser a Casa Geral, abrigando todos os organismos ligados ao governo Geral da Congregação.
Em 1856, o Arquivo Geral foi transferido para Roma, sendo disposto na Casa Geral da Congregação sob a direção e cuidados do Pe. Eduardo Schwindenhammer, que também foi o Secretário Pessoal do Superior Geral, Pe. Mauron.
Após a reunificação da Congregação, em 1869, grande parte do arquivo de Pagani foi transferido para Roma. A sede da Congregação em Roma facilitava sobremaneira a comunicação com as demais províncias e comunidades que estavam se espalhando pelo mundo. No início do século XIX, a Congregação se estabeleceu na América do Norte e no final deste mesmo século se instalaria também na América do Sul.
Arquivo Geral tem a missão de recolher, preservar, organizar, catalogar e guardar toda a documentação de valor histórico da Congregação
Depois do Pe. Schwindenhammer, atuaram como Arquivistas Gerais: Pe. Michael Ulrich em 1862; Pe. Friedrich Kuntz em 1879; Pe. Eduard Bürel em 1903; Pe. Jean Baptiste Raus em 1924; Pe. Louis Arnold em 1943; Pe. Philip Hoffmann em 1946; Pe. Maurice de Meulemeester em 1949; Pe. Andreas Sampers em 1951; Pe. Hernàn Arboleda Valencia em 1986; Pe. Raúl Campos em 2004; Pe. Edward Nocuń em 2007; Pe. Adam Owczarski em 2013 e Pe. Wagner Gonçalves em 2023.
Diversos confrades também atuaram no Arquivo Geral e, aos poucos, os documentos recolhidos nas diversas Unidades da Congregação ou disponibilizados pelo Governo Geral, são preservados e vão sendo organizados com essa classificação: documentos.
Pessoas menos entendidas talvez possam se preguntar sobre o tipo de documento que possa ser interessante para um Arquivo Geral, como o da congregação Redentorista, e a resposta é uma só: tudo interessa, livros, artigos, revistas, plantas dos edifícios e fotografias que tenham um valor histórico, por atestarem algum aspecto importante da vida e da missão da Congregação.
Durante bastante tempo tanto o Instituto Histórico como a Biblioteca Histórica e o Arquivo Geral tiveram membros estáveis em Roma, cuidado de sua documentação, recolhendo fontes históricas, cuidando de suas publicações - Spicilegium Historicum e Biblioteca Histórica - estimulando confrades das mais diferentes Unidades da Congregação a se tornarem os seus colaborados.
O Arquivo Geral, a Biblioteca e o Instituto Histórico procuram adaptar a sua missão e o seu trabalho às novas realidades do Mundo Digital, pois independentemente do avanço da tecnologia das comunicações, superando em parte os meios escritos de informação e formação cultural, a histórica precisa continuar sendo contada, preservada e estimulada no presente e para o futuro.
.:: Origem e importância do Instituto Histórico Redentorista ::.
Fonte: Instituto Histórico Redentorista
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