Por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R. Em Notícias

Equipe Missionária Redentorista: Chamados a anunciar a Copiosa Redenção

A ação da Equipe Missionária Redentorista:
Chamados a anunciar a Copiosa Redenção

Pastoral

A palavra pastoral vem de “Pastor”. Na Bíblia, Jesus se identifica várias vezes como o Bom Pastor, aquele que cuida das ovelhas e dá a vida por elas. (Jo 10, 11-18). A Igreja toda, por sua vez, é chamada a continuar a Missão do Bom Pastor. Na verdade, existe um só Pastor: Jesus Cristo. Ele veio anunciar um Novo Reino que já está presente entre nós, mas se completará nos fins dos tempos.

As atividades pastorais expressam e significam a vida da Igreja, sendo decorrentes do pastoreio que Jesus confiou a ela. 

Pastoral Ordinária X Pastoral Extraordinária

De uma forma global podemos classificar as atividades da Igreja em dois tipos: Temos a Pastoral Ordinária, constituída pelas atividades desenvolvidas no cotidiano de uma comunidade eclesial. Quase todas elas são ligadas aos sacramentos e à liturgia, mas temos as demais atividades dos grupos, ministérios e movimentos paroquiais em toda sua riqueza e variedade. Por Pastoral Extraordinária entendemos aqueles momentos especiais vividos por uma Igreja local ou regional. São os “Tempos Fortes de Evangelização” ligados ao Calendário Litúrgico ou voltados à animação da vida da comunidade.

Especialmente na realidade atual de Igreja é lição de sabedoria saber conciliar a pastoral de grupos específicos com a pastoral de massa, voltada, sobretudo, para aqueles que não têm uma participação rotineira na vida da Igreja. Os pastores da Igreja precisam saber conciliar a Pastoral Ordinária, acontecida no dia-a-dia de uma comunidade eclesial, com a Pastoral Extraordinária, realizada em alguns momentos especiais.

As Santas Missões Populares Redentoristas, que são pregadas no Brasil desde 1897, encaixam-se no contexto da Pastoral Extraordinária e nos movimentos de massa, com a Equipe Missionária Redentorista se organizando como um grupo subsidiário á pastoral local.


Missionários na Missão no Bairro da Penha - 1940.
Desde 1897 os redentoristas percorrem o Brasil anunciando a Copiosa Redenção. 

Missão e Subsidiariedade

O conceito de subsidiariedade é meio complicado de ser entendido. Como redentoristas missionários somos um grupo subsidiário. Nossa missão é ser como que um “acessório” da pastoral local formada pela paróquia e por suas comunidades. Por cauda dos objetivos da Missão Popular, preocupamo-nos em motivar, fomentar e provocar a boa reação evangélica e comunitária no momento em que se organiza ou se desenvolve uma missão.

Como grupo subsidiário desde o início de uma Ação Missionária deixamos bem claro a motivação e o sentido do trabalho missionário, e para onde ele levará não só uma comunidade particular, mas a paróquia inteira.

Há casos em que, numa paróquia ou comunidade menos organizada, o projeto da subsidiariedade orienta toda a Ação Pastoral durante e depois das missões. Em muitas paróquias a estruturação de uma Rede de Comunidades provoca o surgimento de comunidades em regiões onde não havia, levando ao despertar de novas lideranças e de novas forças de evangelização.


Deixar de ser massa para ser um “Povo organizado em Comunidades”.
Este é o objetivo das Santas Missões.

De outra parte, não podemos entender o grupo subsidiário simplesmente como subalterno à paróquia ou às lideranças locais, pois há uma reciprocidade entre as duas formas de pastoral para o bem de toda a Igreja. Desta forma, alguns elementos foram se clarificando ao longo dos quase 120 anos de Ação Missionária no Brasil. Somos um grupo subsidiário e a subsidiariedade deve persistir sempre, em qualquer circunstância. Por isso mesmo, o grupo missionário redentorista movimenta as relações pastorais da paróquia, provocando a ação comum de todos, buscando consolidar uma nova etapa na caminhada da comunidade, especializando sua organização, sua perspectiva e seu Projeto Pastoral, sem ultrapassar a capacidade do passo a passo que uma comunidade local pode dar.


 Investir na formação de lideranças, para fortalecer os setores e as comunidades. 

Como se faz uma Rede de Comunidade

Organizar uma paróquia em rede não pode ser coisa imposta de cima para baixo e nem é tarefa de uma etapa só. Isso se faz com muito trabalho, com tempo, dedicação e paciência histórica. Neste sentido as Santas Missões se propõem ajudar uma comunidade a ter sua identidade, seu sentido de pertença e sua atuação missionária.

Formar uma rede de comunidades para ser presença na cidade e no campo. 

Na atual realidade de mundo, em que a sociedade é contrária ao espírito de comunidade o grande esforço é o de fazer com que a comunidade tenha o sentir e o agir, a responsabilidade e a pertença, se organizando não somente em sua estrutura física, mas sendo um espaço de acolhida, de partilha de dons e de bens. Conforme as pessoas vão compreendendo o sentido do comunitário, o espírito competitivo vai se arrefecendo e a comunidade vai compreendendo melhor que na diferença de uma comunidade para outra é que está a força da união. Aquilo que é diferente é justamente o que nos une e nos identifica

 

Padre Inácio Medeiros, C.Ss.R.
Equipe de Comunicação
Santas Missões

 

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