Uma grande característica da Congregação Redentorista é a devoção mariana herdada de seu fundador, Santo Afonso Maria de Ligório. Essa forte devoção se popularizou à medida que os Missionários Redentoristas propagavam a Copiosa Redenção pelo mundo, levando não só o Evangelho de Cristo, mas também a pureza e obediência de Maria.
A partir do livro de Santo Afonso “Glórias de Maria”, separamos 5 reflexões para nos aproximarmos da santa Mãe de Deus e fortalecermos cada vez mais nossa fé à Santa Mãe de Deus.
"Oh! Quantos permaneceriam obstinados e se condenariam para sempre, se não se houvesse Maria empenhado junto ao Filho para usar de misericórdia em favor deles!" - Glórias de Maria, p. 208
O trecho revela uma realidade dura: muitos corações se endurecem no pecado, recusando a graça de Deus até o fim. Santo Afonso destaca que, sem a intercessão de Maria, a justiça divina teria deixado incontáveis almas perecerem em sua rebeldia.
"Não é sem motivo e sem boa razão que os servos de Maria a chamam de Mãe. Parece até que não sabem invocá-la com outro nome, nem se fartam de sempre lhe chamar de Mãe. Sim, Mãe, porque é verdadeiramente nossa Mãe, não carnal, mas espiritual, das nossas almas e da nossa salvação." - Glórias de Maria, p. 62
O título de "Mãe" não é apenas um gesto de afeto piedoso, mas uma verdade teológica. Santo Afonso destaca que os devotos de Maria instintivamente a invocam como Mãe porque ela nos gerou na fé e nos alimenta espiritualmente.
"Maria garantiu a S. Brígida que é Mãe não só dos justos e inocentes, mas também dos pecadores que se querem emendar. Se, desejoso de emenda, recorre um pecador a esta Mãe de Misericórdia, oh! Como a encontra pronta para abraçar e socorrer, ainda mais do que se fosse sua mãe corporal." - Glórias de Maria, p. 83
Maria não é só dos santos, mas também dos pecadores, desde que desejem converter-se. Ela acolhe os que batem à sua porta com humildade, abraçando os filhos perdidos, mesmo que repudie seus erros.

"Ferida pelo caçador, aonde vai, leva a corça consigo a sua dor, carregando no corpo a seta cruel. Assim também Maria, depois do funesto vaticínio de S. Simeão, levou consigo a dor, que consistia na contínua memória da Paixão do Filho." - Glórias de Maria, p. 403
Quando o velho Simeão profetizou que uma "espada traspassaria sua alma”, Maria recebeu não apenas uma previsão, mas uma dor permanente. Mesmo sabendo o que aconteceria, Sua dor não a tornou amarga, mas mais unida à vontade do Pai e continuou servindo a Deus.
Vejamos, contudo, as razões por que o martírio de Maria foi mais doloroso que o de todos os mártires. Devemos refletir, em primeiro lugar, que estes sofreram em seus corpos por meio do fogo e do ferro, enquanto a Virgem padeceu o martírio na alma. - Glórias de Maria, p. 387
Enquanto os mártires sofriam por si, Maria sofria por seu Filho, vendo-o inocente e amado, torturado diante de seus olhos. Ela não foi ferida por espadas, mas pela "espada de dor" profetizada por Simeão. Seu sofrimento não durou horas, mas toda a vida, desde a profecia no Templo até o Calvário.
Fonte: Glórias de Maria
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