Papa Francisco fez sua Páscoa definitiva no dia 21 de abril de 2025, mas seu legado à frente da Igreja Católica não será esquecido. O Santo Padre sempre atuou em defesa aos desfavorecidos e tinha grande apreço por Santo Afonso, principalmente pela sua obra “Teologia Moral”.
Seu amor pelos pobres e marginalizados, aliado a sua grande admiração ao santo fundador da Congregação do Santíssimo Redentor o aproxima do carisma dos Missionários Redentoristas.
Essas semelhanças foram suficientes para que os filhos espirituais de Santo Afonso nutrissem grande carinho por Francisco e vários membros da congregação estiveram em contato com o continuador de Pedro.
O Portal A12 esteve em contato com três Missionários Redentoristas da Província Nossa Senhora Aparecida que tiveram experiências diretas e indiretas com Papa Francisco.
A primeira experiência do missionário com Papa Francisco ocorreu em 2007, durante o CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho), em Aparecida (SP). Na ocasião, o então Cardeal Jorge Bergoglio concelebrou uma missa na Basílica Histórica, a qual Pe. Célio presidiu.
O redentorista continuou trocando correspondências com Bergoglio após seu retorno a Argentina. Tempos depois, o cardeal retribuiu o carinho, presenteando Pe. Célio com um grande livro sobre a Catedral de Buenos Aires.
“Quando ele foi embora, nós continuamos com as comunicações, eu mandava cartão pra ele na Páscoa, no aniversário dele, 17 de dezembro, e ele sempre respondia. Isso foi muito bacana.”
O último encontro de Pe. Célio com Bergoglio ocorreu em 2015, Ano Mundial da Vida Religiosa. O redentorista foi fazer um curso em Roma e assistiu a uma audiência com Papa Francisco. Quando o Santo Padre passou perto do missionário, ele o reconheceu e o presenteou com seu solidéu.
“Eu gritei seu nome, ele parou, desceu do papa móvel rindo, tirou o solidéu e me entregou. Nessa hora eu o ouvi sussurrar ‘sem mídia’”.
Pe. Domingos relembra com carinho seu encontro com Papa Francisco no ano de 2013, para participar a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Francisco aproveitou sua estadia no Brasil para retornar ao Santuário Nacional de Aparecida, onde pôde rezara ao lado do Pe. Domingos e de outros redentoristas na Capela dos Apóstolos.
O sacerdote redentorista afirma que o Papa estendeu as mãos para rezar sob o nicho da imagem de Nossa Senhora Aparecida como um peregrino, assim como desejou.
“Ele foi como um peregrino, chegou perto do vidro, o máximo que conseguiu, colocou a mão no vidro e fez o sinal da cruz sobre si mesmo. Um gesto, comum, popular, do povo”.
Seu segundo contato direto com Francisco foi em 2023, quando ocorreu um encontro de responsáveis por santuários em Roma. No último dia do encontro, o Santo Padre trocou uma palavra com Pe. Domingos e Pe. Catalfo.
“O Pe. Catalfo falou ‘Somos de Aparecida’ . O Papa parou um pouquinho e disse ‘É, vocês recebem muita gente lá!’”.
Em 1999, Pe. Ulysses viajou até Buenos Aires com outros confrades redentoristas para visitar um parque temático, que replicava a cidade de Jerusalém. Como forma de aproveitar ainda mais a viagem, eles visitaram Dom Jorge Bergoglio, então Arcebispo de Buenos Aires.
O missionário contou que foram bem acolhidos por Bergoglio, que se mostrava tímido e formal na época, sendo um grande contraste com sua postura como líder da Igreja Católica.
“Eu me lembro que falei para Dom Aluísio: parece que o Papa passou de Jesuíta para Redentorista!”
Outra experiência que Pe. Ulysses compartilhou com carinho foi um contato mais indireto que teve com Papa Francisco, em 2013, quando a TV Aparecida o convidou para ser comentarista da viagem do Papa para a Jornada Mundial da Juventude.
“O programa era seguir o Papa. A gente pôde, passo a passo, ir percebendo que havia uma novidade no jeito de ser Papa. O Papa Francisco deu de imediato a impressão de proximidade, ele queria estar próximo”.
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