
CAS de Aparecida oferece apoio pedagógico para crianças
Iniciativa une pedagoga, psicóloga e famílias para preencher lacunas deixadas pela Pandemia

Psicóloga Michele no encontro com as mães Mayara e Taís
Para reduzir os impactos negativos, potencializados pela ausência escolar durante a Pandemia, no desenvolvimento e alfabetização de crianças e adolescentes, a equipe técnica do CAS Santíssimo Redentor (Aparecida/SP) traçou estratégias para trabalhar em conjunto com as famílias.
De acordo com a psicóloga Michele Freitas, seja os prejuízos emocionais ou pedagógicos, todas as crianças e adolescentes apresentaram alguma defasagem. “A gente observou isso nas oficinas e através dos pais que vem relatando as dificuldades em conseguir ajudá-las em casa. Então decidimos nos encontrar, semanalmente com estes pais, para começar a trabalhar a sensibilização e conscientização da importância da participação deles no processo de aprendizagem e no desenvolvimento socioemocional dos filhos”.
Uma sondagem pedagógica aplicada no início do ano, mostrou uma grande defasagem e prejuízos no nível de aprendizagem das crianças, principalmente nas menores, que saltaram da Educação Infantil para o Fundamental 1. “O objetivo dos encontros com os responsáveis é propor estratégias de atividades entre pais e filhos, para eles aprenderem juntos. Além de também estarmos fazendo um acompanhamento individual com as crianças, para estimular o aprendizado de uma forma lúdica, brincando e jogando”, relatou a pedagoga Renata Guimarães.

Pedagoga Renata durante oficina com as crianças
Para a Mayara Helen, mãe do beneficiário Davi Antônio, de seis anos, o período de aula remota foi bem difícil, pois ele não via sentido em estudar se não estava indo para a escola. “Os professores da escola me contam que ele tem dificuldade de concentração, e aqui no CAS ele gosta de vir, não gosta de faltar. Eu acho que juntos nós vamos conseguir ajuda-lo bastante em relação aos estudos”.
A Thaís Telli, mãe da Rafaela Telli, de nove anos, contou que o isolamento social potencializou as dificuldades que a filha já tinha. “Vir para o CAS é um estímulo para ela. Na escola ela acha que é muito conteúdo e cobrança, e aqui ela fala que aprende muitas coisas na brincadeira. Estou bem confiante com esses encontros, já vejo resultado nela desde que começou a frequentar o CAS, está mais comunicativa, com vontade de fazer as coisas e fica feliz quando aprende algo novo”.

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