Por Redentoristas Em Notícias Atualizada em 04 DEZ 2018 - 15H15

Violência doméstica é tema de palestra no CAS Perpétuo Socorro

A violência doméstica foi assunto da reunião socioeducativa mensal promovida pelo CAS Perpétuo Socorro, no último dia 21 de outubro.  O tema foi apresentado pelo professor universitário e policial, Leandro Moreira. A partir de sua experiência na delegacia do município, compartilhou dados estatísticos sobre esta problemática que cresce a cada dia na cidade e no país.

Em 2017, o Brasil registrou em média, 606 casos de violência doméstica por dia. Estima-se que este número seja ainda maior, porque estima-se que entre 7,5% e 10% façam a denúncia à polícia.

Leandro Moreira informou que o maior índice de violência se dá a partir da não aceitação da separação do parceiro e também pelo uso de álcool de drogas. Afirmou que mesmo com a realização do boletim de ocorrência e outras formas de proteção, ainda assim há reincidência da violência. Leandro ressaltou que o Estado apresenta essas formas de proteção, porém não há como “vigiar” o agressor, desta forma, a mulher ou outras pessoas que sofrem a violência, devem realizar uma ação de segurança própria.

A Lei Maria da Penha auxilia muito no combate à violência doméstica, explicou o policial. Porém, muitas vezes, a vítima não consegue sair da relação abusiva mesmo sabendo que há leis que garantem sua proteção, visto que dependem financeiramente do companheiro.

O palestrante enfatizou sobre a importância das mulheres terem autonomia, se fortalecerem para se prevenir de situações de violência e em situações que ocorrer, buscar ajuda antes que ocorram situações mais graves, já que como o índice é elevado, o Estado não consegue suprir a necessidade de atendimento a todos, e por isso, cabe às pessoas a tomada de consciência para prevenir e minimizar a violência. 

Leandro orientou que o melhor caminho é conversar, especialmente com os filhos homens, sobre como tratar e enxergar a mulher, pois é na infância que muitas vezes se formam os futuros agressores. Por outro lado, também deixou orientações para as meninas, para que fortalecidas em sua autonomia e consciência evitem homens que possam cometer violência. O palestrante trouxe ainda o vídeo de uma propaganda que evidencia tal fato e como tais situações sofrem influência social e cultural. Ao final, uma das usuárias presentes quis se pronunciar sobre o que compreendeu da palestra dando palavras de incentivo às demais. Os participantes avaliaram de maneira muito positiva a palestra.

Lívia Dominato Boaventura
Assistente Social

Vânia de Cássia Galvão Martins
Coordenadora


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