Por Mariana Sagossi Em Notícias Atualizada em 11 MAR 2020 - 09H54

Jogos Paralímpicos são tema de projeto em obra redentorista

Faltam menos de 6 meses para o evento que agitará o Japão e o Mundo! Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos estão chegando e os atletas do mundo inteiro estão se preparando para este importante evento.

Ser um atleta não é fácil, envolve disciplina, dedicação e superação. Então, o que dizer de um paratleta? Ele requer o dobro de disciplina e dedicação ou, bem mais que isso, requer viver o esporte de diferentes maneiras e usando todos os sentidos.

Aproveitando o ano olímpico e buscando despertar nos beneficiários a compaixão pelo próximo e a vivência de se colocar no lugar do outro, na prática, o CAS Santíssimo Redentor, dentro do tema do ano “Eu sou as escolhas que faço”, está desenvolvendo um projeto na oficina de Esporte e Dança, onde os participantes dos Programas Semear e Inclusão Jovem estão vivendo na pele como é ser um atleta com algum tipo de deficiência física.


Beneficiários participam de atividades voltadas para as Paraolimpíadas.


No primeiro semestre deste ano, os educadores Moisés e Ana Júlia irão trabalhar com as crianças e jovens
algumas modalidades que fazem parte dos Jogos Paralímpicos, como: corrida, salto em distância, arremesso de peso, lançamento de dardo e disco e dança de cadeirante. As modalidades serão totalmente adaptadas para a prática de pessoas com algum tipo de deficiência.


Crianças do Programa Semear participando da corrida de deficiente visual


Para o educador físico Moisés, um dos idealizadores do projeto, trabalhar este tema com os beneficiários é um modo de
dar mais visibilidade para as Paralimpíadas,  tão importantes quanto as Olimpíadas, mas que não têm a mesma atenção. O educador ressalta também que o projeto vem para ensinar aos jovens e crianças a importância do olhar de valorização pelo que o outro faz e que todos somos capazes.

“As atividades do projeto têm como objetivo dar visibilidade aos paratletas, e também, fazer com que nossos beneficiários tenham uma vivência na prática, e assim, se colocar na situação de um portador de necessidade, vendo suas dificuldades, limitações e desafios e ressaltar a empatia para com o outro”, explica Moisés.


Educador e beneficiário do Programa Inclusão Jovem praticando modalidades dos Jogos Paraolímpicos.


O beneficiário João Guilherme,
do Programa Semear, conta que está sendo muito legal participar das atividades. “Na hora da dança que simula uma dança de cadeirante, eu sinto dificuldade de fazer, mas é muito legal poder dançar pela primeira vez desse jeito, é algo inexplicável”.


Dança de cadeirantes faz beneficiários sentirem na pele a realidade do deficiente físico.


Dentro do trabalho desenvolvido com o tema, acontecerá também 
o eixo das escolhas, onde será trabalhado com os beneficiários que, independente das situações ou dificuldades de cada um, temos sempre a oportunidade de transformar os sonhos em realidade, mostrando como exemplos esses atletas.

As atividades serão todas realizadas no CAS Santíssimo Redentor, em Aparecida. No mês de Junho acontecerá a “Semana Paralímpica”.

Confira algumas fotos das modalidades trabalhadas nas oficinas com os beneficiários: 

Jogos Olímpicos e Paralímpicos

As Olimpíadas de 2020 serão realizadas em Tóquio, no Japão, de 24 de Julho a 9 de Agosto de 2020. Em sua 32ª edição, os Jogos Olímpicos de Verão terão 33 modalidades esportivas, com a expectativa de participação de mais de 11 mil atletas, os quais representarão mais de 204 países.

A expectativa do Comitê Organizador Internacional (COI) é de que cerca de 4,5 milhões de pessoas estejam presentes nas competições, que serão realizadas na Baía de Tóquio (capital) e região metropolitana (com exceção de Sapporo, a 832 km de Tóquio), em 43 locais definidos para os eventos.

Os Jogos Paralímpicos tiveram a sua primeira edição em 1960, na cidade italiana de Roma. O evento chegou a reunir 400 atletas, de 23 países, para disputar as competições. Desde então, o esporte adaptado vem ganhando a profissionalização: ele deixou de ser um esporte amador e de reabilitação para atingir o alto nível. Além disso, o número de atletas que os jogos vêm agregando aumentou significativamente: os Jogos de Atenas, em 2004, contemplaram 143 países e mais de 4.000 atletas participantes.

As competições Paralímpicas ocorrem no mesmo local que as Olimpíadas tradicionais, porém são iniciadas logo após o encerramento destas.

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