Falar da morte na esteira Afonsiana é dizer também sobre a brevidade da vida. Os homens deveriam aproveitar e valorizar seu tempo de vida, amar com intensidade. O mundo oferece-nos muito daquilo que é provisório e passageiro, fazendo com que não nos preparemos para uma boa morte.
Por isso, sejamos prudentes, pois a hora da morte é tempo de confusão e de tormenta. Então, sem uma conversão verdadeira, unicamente pelo receio do inferno, em que se veem próximos a cair, é que os pecadores implorarão o socorro do Senhor. Por isso, é necessário morrer detestando o pecado e amando a Deus sobre todas as coisas.
E nós, nos tempos de hoje, como temos nos preparado? Estamos aguardando que a morte esteja próxima para, assim, prepararmo-nos para bem morrer?

Pensemos que o tempo oportuno nos foi dado. Deus nos concedeu este merecido tempo. Entretanto, por tanta ambição em nossa vida, deixamos este tempo passar e, infelizmente, ele jamais retornará. Devido à tanta ganância em querer produzir cada vez mais, ficamos como que cegos diante dos afazeres diários, sem poder enxergar aquilo que Deus nos presenteia. A angústia toma conta de nossos sentimentos ao percebermos que a nós já não será possível fazer penitência, frequentar os sacramentos, ouvir a palavra de Deus e fazer oração.
Leia MaisPadre Vítor Coelho ensina a morrer com DeusA santidade se constrói no ordinário da vida20 sinais de que você pode ser padre!O que é a Missão Redentorista?É necessário que tenhamos uma vida espiritual mais solidificada, enraizada em Deus. Assim, poderemos aprender com Santo Afonso o quão grande é a graça que recebemos, se bem nos endireitarmos no caminho da vida: sermos promotores da paz e tendo a morte não para nos causar medos, mas para nos indicar o caminho da eternidade. Só assim poderemos realizar uma verdadeira conversão.
O luto torna-se pesado quando não é vivido adequadamente. Coragem, não percamos a esperança. A última palavra é a palavra de Deus. Entreguemo-nos a Deus que nos chama a fim de que comecemos a gozar da verdadeira paz.

Para que entendamos sobre a questão da morte em Santo Afonso de Ligório, temos que observar também a estrutura realizada por ele nos aspectos ligados à questão do pecado que, embora sejamos pecadores, isso não nos dá o direito de permanecer nele. Com a graça de Deus unida a nossa força de vontade, podemos encontrar meios para viver bem.
Não há necessidade de vermos a morte com estranheza ou obscuridade. Aprendamos a viver de forma saudável a nossa vida, tendo a morte como um impulso de esperança, de algo que nos levará a um verdadeiro enamoramento pela pessoa de Jesus no hoje e na eternidade. Isso nos levará a uma tranquilidade da alma e do espírito, cuja morte será uma “companheira”, acompanhada por caminhos de uma vida mais virtuosa. Eis uma arte de bem viver.
Fonte: Reflexão inspirada na obra de Santo Afonso Maria de Ligório, intitulada “Preparação Para a Morte” e traduzida pelo poeta contemporâneo brasileiro, Celso de Alencar.
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