Por Thamara Gomes Em Notícias

Testemunho Vocacional: Fr. Ângelo Rodrigo

Um testemunho de vida vale muito! Convidamos o Fr. Ângelo Rodrigo, CSsR, para contar um pouco de sua história de vida e sobre como sentiu o chamado de Deus para a vida religiosa.

 

Fr. Ângelo Rodrigo

"Saudações caros amigos seminaristas, vocacionados, irmãos e irmãs filhos amados do Pai Eterno! É com muita alegria que venho aqui contar um pouco de minha história vocacional, de como que conheci os Missionários Redentoristas. Moro atualmente na comunidade redentorista do Alfonsianum no Bairro Ipiranga-SP. Fui designado a trabalhar na comunidade Santo Estevão, Paróquia Santo Afonso, do setor episcopal Ipiranga".

1- Como conheceu os missionários redentoristas?

Desde infância desejava ser padre e desde pequeno já brincava de missa com meus amigos. Este desejo foi aumentando com o passar do tempo. Não sabia diferenciar o que era um padre diocesano de um padre religioso, e muito menos sabia que existia irmão, que são homens consagrados a Deus, mas que não exercem o ministério sacerdotal ordenado.

 

O que mais me atraiu foram as missões e a forma de evangelizar os pobres e marginalizados da sociedade.

Desde adolescente participava das pastorais na Igreja como a Pastoral da Acolhida e Vocacional e Apostolado da Oração em minha paróquia de origem, Santa Rita de Cássia, em Sorocaba-SP. Com estas participações a minha vocação foi se amadurecendo. Tinha um amigo em minha paróquia, Bruno Franguelli, que também desejava ser padre, e um dia ele me mostrou o Almanaque de Aparecida e a propaganda vocacional redentorista que se trazia na revista. De início não dei bola, por falta de conhecimento, e achava besteira ir para um seminário distante, já que perto de casa existia um seminário que era da arquidiocese.

Foto de: arquivo pessoal

Fr. Angelo Rodrigo

Em junho de 2001 fui em Aparecida-SP em uma romaria nacional do Apostolado da Oração. Chegando na cidade, meu amigo quis me levar para conhecermos juntos o Seminário Santo Afonso, pois ambos ainda não conhecíamos e nem tínhamos entrado em contato antes. Ao chegar no local, meus olhos brilharam ao ver a imensidão daquela casa, nunca tinha visto um seminário igual aquele, lindo e espaçoso. Fomos acolhidos pelo primeiro seminarista que vimos, Antônio Carlos (in memoriam), que nos conduziu ao Pe. Arcanjo (primeiro redentorista que conheci). Ao sermos acolhidos, ele nos encaminhou para o Pe. Rogério Canciam, que era do Secretariado Vocacional, ele nos explicou o que era ser um redentorista e logo após pegou nossos dados.

Mesmo tendo este primeiro contato, ainda estava com dúvidas em ser redentorista e um pouco assustado por ser distante de casa. Mas depois de 20 dias, recebi em minha casa a visita do Pe. Rogério Canciam, isso me chamou muito atenção, pois nunca um padre tinha entrado em casa, e muito menos para ir me visitar! Para nós foi tudo meio que de surpresa, pois ele tinha ligado um dia antes avisando sobre a visita. Este foi o primeiro encantamento que tive com a Congregação, a forma que eles me acolheram e valorizaram a minha vocação! E assim, com este jeito de ser redentorista, fui conquistado.

Foto de: arquivo pessoal

Marcos, Ângelo e Maurício

Fr. Ângelo com os companheiros de caminhada, Fr. Marcos e Fr. Maurício.

 

 

2- O que te atraiu no Carisma Redentorista?

No mesmo ano em que conheci os redentoristas, comecei a fazer os encontros vocacionais na cidade de Tietê-SP, sendo a casa mais próxima de minha cidade de Sorocaba (ainda não existia o seminário São Geraldo em Sorocaba), lá conheci mais vocacionados de minha cidade e região. Nestes encontros fui conhecendo um pouco sobre a vida, espiritualidade e carisma Redentorista, e assim fui sendo conquistado cada vez mais pela Congregação. Muito me chamou atenção foi à forma que os redentoristas trabalham: meios de comunicação, as missões e paróquias. Mas o que mais me atraiu foram as Santas Missões e a forma de evangelizar os pobres e marginalizados de nossa sociedade! E assim eu disse, VOU SER UM MISSIONÁRIO REDENTORISTA!

3- Para você, o que é ter perseverança e o quanto ela é importante durante o discernimento vocacional e formação?

Desde que entrei para Seminário menor, escutava de meus formadores, Pe. José Belo e Pe. Rogério Ramos, a palavra PERSEVERANÇA. Em todas as nossas orações rezávamos e continuamos a rezar o Salve Rainha pela nossa perseverança e pela nossa santificação. Os confrades mais velhos sempre repetiam o que nosso Pai Afonso já tinha dito: “Quem reza todos os dias a Salve Rainha, persevera na Congregação”.

E o que achei muito interessante é que nos votos perpétuos, além do juramento da castidade, pobreza e obediência, existe o da perseverança. E assim observei o quanto é importante esta palavra para nós redentoristas, ser perseverante é sermos otimistas, persistentes na fé e no trabalho apostólico. É estarmos sempre dispostos com o anúncio da Palavra e no seguimento de Cristo Redentor! Pois não basta apenas anunciar, temos que ser continuadores de Jesus.

Foto de: arquivo pessoal

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Fr. Ângelo Rodrigo atua na comunidade Santo Estevão, em São Paulo.

 

4- Que mensagem você deixa para os jovens que estão no processo de discernimento vocacional?

Caros jovens vocacionados, ser Redentorista é uma graça Divina, apenas lhes digo: vale a pena seguir o Cristo Redentor! E ele está aí te chamando para seguir seus passos como um missionário da Boa Nova. Não tenham medo de responder este chamado, façam como os apóstolos que deixaram tudo para seguir o mestre.

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