Foto de: arquivo pessoal
Irmão José Torres é o diretor de projetos do Portal A12.com. Além disso, o missionário redentorista também desenvolve trabalhos na área da música: um trabalho de canto-coral com crianças da Comunidade Santa Rita e uma atividade terapêutica com os idosos do Lar São Vicente de Paulo, através da musicoterapia.
Em depoimento a equipe do Secretariado, Irmão Torres conta sua história vocacional. Confira!
1- Com quantos anos teve o primeiro contato com os redentoristas e aonde?
Era o ano de 1989, eu tinha 16 anos, morava num Colégio Interno na cidade de Igaci-AL. Escrevi para a comunidade Redentorista de Garanhuns-PE e participei de um Encontro Vocacional. Foi uma experiência nova e gratificante.
Foto de: arquivo pessoal
Missa da Jornada Afonsiana, em Aparecida-SP
2- Com quantos anos entrou para a congregação como seminarista?
Em 1990, terminei o Ensino Médio e rumei para São Paulo em busca de trabalho. Não tinha desistido do sonho de tornar-me Padre, apenas o adiei. Já em terras paulistanas, busquei acompanhamento vocacional enquanto trabalhava. Participei dos Encontros Vocacionais em Aparecida e fui convidado para uma semana de Convivência Vocacional. Tendo sido aprovado, entrei para o Seminário Santíssimo Redentor em Sacramento-MG em 1993, aos 22 anos. Minha formação durou oito anos, tendo residido nas cidade de Sacramento (MG), Campinas (SP), Tietê (SP) e na capital de São Paulo. Em 2000, decidi-me por ser Irmão Redentorista.
3- Como você percebeu que tinha vocação para a vida missionária?
Desde pequeno eu já me encantava com a vida de Igreja e achava linda a atividade sacerdotal. Sem saber que havia muitas opções de vida consagrada na Igreja, cultivei a vontade de atuar com o povo e servi-lo com orientações religiosas. Hoje, sinto-me muito feliz ao desenvolver trabalho missionário para o povo de Deus.
4- Quais são os principais desafios para se aceitar o chamado á vida religiosa?
O seminário torna-se também uma grande família, espaço onde se aprende e se vive os valores da vida consagrada e da missão de Jesus.
É preciso enfrentar o desafio do discernimento, respondendo algumas questões como: o que Deus projetou para a minha vida? Quais os meus dons e talentos? Em que eu posso melhorar? A busca pelo crescimento espiritual (oração, conversão) e superação das limitações pessoais, são provocações inevitáveis. Três atitudes muito importantes devem nos acompanhar: generosidade, abertura para o novo e disponibilidade para o trabalho. Se decidirmos enfrentar esses desafios, teremos instrumental para superar os problemas futuros. Do contrário, ficaremos vulneráveis às depressões, aos fracassos, aos caminhos do acaso.
Foto de: arquivo pessoal
Participação no Terço de Aparecida
5- O que mais te encanta na vida missionária?
O primeiro e maior encanto é a pessoa de Jesus. A cada encontro com Ele, acontecem novas descobertas sobre a missão, sobre a minha vida e sobre Ele. Muito me encanta o contato com as pessoas sofridas, suas resistências, suas alegrias; muitos religiosos (as) criativos e audaciosos são um grande impulso na minha vida. Atualmente a pessoa que mais me inspira vocacionalmente é o nosso querido Papa Francisco. Ele revela atitudes genuinamente evangélicas e isso me toca profundamente.
6- Qual a importância da família e dos amigos durante todo o processo vocacional?
Ninguém veio ao mundo por acaso, a família é o espaço que alimenta a pessoa de amor e de sonhos e a projeta para o futuro. O seminário torna-se também uma grande família, espaço onde se aprende e se vive os valores da vida consagrada e da missão de Jesus. As amizades trazem novas relações, autoconhecimento, enriquece o trabalho missionário e nos faz crescer enquanto pessoa. Família e amigos são o grande porto que dá segurança e apoio para continuar a navegação em águas profundas do mar da evangelização.
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