Por Secretariado Vocacional Redentorista Em Notícias

Testemunho Vocacional: seminarista Jonas de Pádua

Conversamos com o seminarista Jonas de Pádua sobre o discernimento de sua vocação, vida missionária e em comunidade, e sobre o carisma redentorista. Jonas é pré-noviço, cursa o terceiro ano de filosofia e reside em Campinas-SP.

Confere aí!

Foto de: arquivo pessoal

Jonas de Pádua

Jonas na JMJ Rio 2013

1- Com quantos anos teve o primeiro contato com os redentoristas e aonde?

Meu primeiro contato com os Redentoristas foi em minha paróquia de São Geraldo Magela, em Inconfidentes-MG, aos 9 anos de idade. Conheci o Secretariado Vocacional durante a Semana Santa de 2006 também em minha paróquia.

2- Com quantos anos entrou para a Congregação Redentorista como seminarista? Há quanto tempo está na formação?

Ingressei para o Seminário Santo Afonso com 15 anos de idade em 2008, para cursar o primeiro ano de ensino médio. Estou no sexto ano de formação redentorista.

3- Como você percebeu que tinha vocação para a vida missionária?

Percebi junto ao povo, inicialmente com a vivência de comunidade em minha paróquia São Geraldo Magela e as atividades pastorais que exerci na mesma: coroinha, leitor e catequista. Mais diretamente percebo tal vocação após ter ingressado no Seminário Santo Afonso. Desde então, estou com alegria amadurecendo diariamente a minha vocação missionária redentorista através das diversas atividades propostas e vivenciadas: convívio comunitário e pastoral, encontros espirituais e formativos, orações, estudos e, consequentemente, em um encontro de crescimento humano-espiritual comigo, com Deus e com os outros.

Foto de: arquivo pessoal

jonas_e_seus_companheiros_de_formacao_redentorista

com os companheiros de formação

4- Quando e como você sentiu o chamado de Deus para seguir a vida religiosa?

Em minha paróquia, por se de São Geraldo Magela, tem-se a tradição de convidar um Missionário Redentorista para levar a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida em sua festa no mês de outubro. Assim, no ano de 2001, quando era coroinha, me chamou a atenção aquele padre de "batina preta e colarinho branco" com a Mãe Aparecida. Perguntei a minha mãe quem era, ela respondeu: é missionário redentorista que anda com a Nossa Senhora pelo mundo afora. Assim, digo para minha mãe: quero ser padre! O tempo foi passando... Meu desejo inicial de ser padre estava deixado de lado, mas continuava a conviver em comunidade. Até que em 2006 estava como proclamador da Palavra em um Domingo de Ramos na paróquia e lá participavam conosco dois Missionário Redentoristas que chegaram para participar da Semana Santa conosco. No final da celebração entregaram alguns folders vocacionais para mim e, ao ler, me lembrei de quando estava na segunda série e queria ser padre missionário redentorista. Fiquei confuso e me questionei muito.

 

Nossa sociedade está cada vez mais atraente com informações e interesses individualistas e capitalistas que impedem um encontro efetivo com Deus que nos torna mais humanos.

Assim, conheci o Secretariado Vocacional, mas nesse ano não correspondi, pois não sabia o que realmente queria para minha vida. No ano de 2007 retornaram para a Semana Santa da paróquia de São Geraldo os mesmos missionários que tinham ido no ano anterior e, com eles, dois seminaristas. Conversando mais com os mesmos, pude entender a função do Secretariado e do seminário, daí comecei a corresponder e a participar dos encontros e dos retiros vocacionais em Aparecida, aprofundando no conhecimento do que é vocação.

Foto de: arquivo pessoal

com a Cruz Peregrina da Jornada Afonsiana

com a Cruz da Jornada Afonsiana

5- Quais são os principais desafios para se aceitar o chamado à vida religiosa?

Acredito que um dos desafios para se aceitar a vida religiosa, hoje, é conseguir ouvir e perceber atentamente a voz de Deus, chamando e nos conduzindo por sua pedagogia simples e cotidiana. Nossa sociedade está cada vez mais atraente com informações e interesses individualistas e capitalistas que impedem um encontro efetivo com este nosso Deus que se faz efetivo em nós e nos torna mais humanos. Outro pertinente desafio é testemunhar e viver, esperançosa e corajosamente, a vida e o sonho de Deus em nós, sem anulação pessoal. Os sistemas sociais impõem seus paradigmas e formas de falsas seguranças, oprimindo e desrespeitando a liberdade de expressão jovem e sua individualidade. Torna-se cada vez mais difícil nadar contra a corrente. Porém, nada é impossível quando se tem Deus, fé, esperança e amigos junto a vida, ao sonho e a vocação!

6- O que mais te encanta na vida missionária?

 

Nada é impossível quando se tem Deus, fé, esperança e amigos junto a vida, ao sonho e a vocação!

O que mais me encanta na vida missionária é o encontro direto com o povo, especialmente o necessitado, em busca de uma evangelização cristocêntrica e criativa de encontros e partilhas de fé e vida inseridos nos diversos meios culturais, comunicativos, acadêmicos e de religiosidade popular. Assim, a experiência humana, pessoal e comunitária, torna-se acolhida e essencial em nós para o crescimento próprio e proximidade afetiva com Deus e com Cristo no irmão necessitado.

 

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