Por Secretariado Vocacional Redentorista Em Notícias Atualizada em 03 ABR 2019 - 11H47

Vocação de Maria e Ministérios: Livre para doar-se com alegria à comunidade

Pensar em Maria é ter presente uma Mãe, uma Auxiliadora que se doa, se entrega livremente aos Planos de Deus. A memória de Maria que nossa geração deve fazer é a mesma que fez a geração no tempo dos Apóstolos em companhia de Jesus, mulher atuante na comunidade. Mãe que ama e cuida dos seus filhos.

Quando Maria de Nazaré recebe do Anjo Gabriel aquela saudação “Alegra-se!” (Lc. 1,28). Ela lhe pergunta como será isto? Uma vez esclarecida, vem a sua pronta e disponível resposta: “Eis aqui a serva do Senhor faça-se em mim a sua vontade”. E imediatamente se coloca a caminho para auxiliar a prima. Avisita de Maria a Isabel faz com que João salte de alegria no ventre de sua mãe (cf. Lc 1, 41). No seu cântico, Maria proclama: «O meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador» (Lc 1, 47).

Como amo a liberdade de Maria! Liberdade de partir depressa, de não deixar-se condicionar por nada, de fazer algo que um minuto antes ela estava a léguas de imaginar! Quando se entrega a vida a Deus, não há razão para temor. A partida “apressada” de Maria revela nessa quase menina, a coragem de entregar-se à aventura da vocação de Mãe de Deus, de deixar-se levar pelo próprio Deus. Maria fundamenta esta viagem não sobre sonhos ou temores, mas sobre um projeto da palavra de um Anjo. Ela compreende que o segredo da vida está para além de nós.

Deus olha para a humildade de reconhecer o nosso nada, a nossa pequenez, por isso, devemos aprender com a Virgem Maria essa sabedoria de nos marginalizar para que o Senhor nos encontre, para que Ele olhe para nós. O Santo Padre nos ensina que a humildade cristã é dizer a verdade: “sou pecador, sou pecadora”. Precisamos dizer a verdade, reconhecer que esta é a nossa verdade: somos pecadores. Devemos também reconhecer que é Deus quem nos salva, e não nós mesmos. (Papa Francisco, homilia de 24 de março de 1014 ). 

Todos os batizados são evangelizadores. São chamados por Deus para testemunhar sua fé no seu ambiente específico: na família, gerando, educando na fé seus filhos, construindo a igreja doméstica; na comunidade, assumindo um ministério específico – animador, catequista, ministro da comunhão, acólito ou coroinha, mensageiro de Maria, animador litúrgico, dirigente de grupo de jovens, de reflexão, de vivência…; na sociedade, assumindo uma profissão e vivendo como cristão na escola, na empresa, no comércio, na economia, no mundo da política, e nas organizações sociais como associações, sindicatos, agremiações, grupos de voluntários, conselhos e outros. São muitas as maneiras de testemunhar a sua fé nas estruturas da sociedade. É preciso que os leigos reflitam sobre sua identidade e sua missão na Igreja. “Leigo” é toda pessoa que pertence ao povo cristão, mas não à hierarquia eclesiástica.

O leigo participa verdadeiramente do sacerdócio comum de todos os fiéis e, por isso, tanto o homem como a mulher, são apóstolos, missionários, protagonistas. Pelo Batismo e pela Crisma, os leigos são consagrados para a Missão de construir o Reino: eles têm vez e voz na Igreja, são corresponsáveis na evangelização do mundo de hoje, devem atuar na política, nos meios de comunicação, no campo da educação, da cultura, do trabalho como protagonistas do Reino. Exercendo um ministério na comunidade ou na sociedade, os leigos estão inseridos no meio do mundo como fermento na massa, sal que dá sabor e luz que ilumina os difíceis caminhos. Com sua disponibilidade para doar-se, os leigos descobrem e valorizam os sinais do Reino de Deus presentes no meio da sociedade e combatem as tantas forças do anti-reino, ou seja, forças que promovem a injustiça e a morte. Antes de exercer um ministério, o leigo deve ter uma vivência de fé e um encontro pessoal com o Senhor.

Sua missão é ser sinal visível de Jesus Cristo na família, no trabalho, na política, na economia, na escola, nos Meios de Comunicação Social, nos órgãos públicos, nos sindicatos e associações e em outros espaços da sociedade.

Os cristãos leigos vivem o seguimento de Jesus Cristo no seu dia a dia, estão no meio da humanidade, solidários com ela. Vivem a mensagem do evangelho em todos os momentos e todos os lugares. Parabéns a todos aqueles que exercem um serviço na comunidade!

Irmã Maristela Pereira, Irmãs da Divina Providência, e
Irmã  Bernardina Gonçalves, Salesiana

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