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Santo Alberto Magno
Localização: Alemanha

Nascido em 1193, na Alemanha, Alberto pertencia a uma família de tradição militar. Piedoso desde a infância, cedo interessou-se pelos estudos e pela ciência. Aos 16 anos, foi para a Universidade de Pádua onde completou os estudos superiores.

Em 1229, tornou-se frade dominicano, de conduta modelar, e em 1254 foi eleito superior provincial na Alemanha. Para visitar os conventos, viajou a pé por grande parte da Alemanha, vivendo de esmolas. Fundou vários conventos, além de renovar os já existentes; em 1260 foi nomeado Bispo, ocupando o cargo somente por três anos e depois retornando ao mosteiro. Em 1274 teve participação decisiva na união da Igreja grega com a latina, no Segundo Concílio de Lião.

Alberto distinguiu-se como um homem da ciência. Cultivou de forma eminente as ciências naturais, junto com a Filosofia e a Teologia: abordou todo o conhecimento da época, e o ampliou, dominando a física, química, astronomia, meteorologia, mecânica, arquitetura, mineralogia, zoologia, botânica, e também a artes práticas da tecelagem, navegação, agricultura, etc. Suas obras escritas sobre tais temas somam mais de 22 grossos volumes. Seu conhecimento universal e profundo rendeu-lhe, ainda em vida, o título de Magno.

De fato, foi grande em tudo o que fez – frei dominicano, pregador eloquente, magistral professor das ciências naturais e das doutrinas da fé (lecionou em vários conventos e universidades, especialmente na de Paris, onde tinha milhares de alunos – entre eles São Tomás de Aquino – de forma que as aulas tinham que ser em praça pública), escritor, fundador, Bispo. Por isso o Papa Pio XI lhe deu o título de Doutor da Igreja e o declarou patrono dos estudiosos das ciências naturais.

Embora profundo observador e amante da natureza, escrevia que “Minha intenção última está na ciência de Deus”. Por isso permaneceu, coerentemente, humilde em meio às aclamações do mundo científico e ovações dos discípulos, amigo da oração, com grande amor a Jesus na Eucaristia e à Nossa Senhora. Sua vida foi inteiramente consagrada a Deus, por via da ciência e da santidade. Faleceu em 15 de novembro de 1280 e, 50 anos depois da sua morte, seu corpo foi encontrado incorrupto.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Revisão e acréscimos: José Duarte de Barros Filho



Reflexão:

A partir da Criação, pode-se chegar à noção de Deus, como ensina São Paulo (cf. Rm 1, 18-23). A Ciência, a Razão e a Fé, oriundas do mesmo e único Deus, são caminhos que se complementam harmoniosamente e conduzem a Deus, não sendo possível a oposição entre eles (como muitos errônea e, até mesmo absurdamente, propõem). A perfeição de tudo o que existe, incluindo a perfeição das relações entre tudo o que foi criado, procede do Criador, e São Alberto Magno, cultivando sem soberba o conhecimento das obras de Deus, caminhou para a santidade reconhecendo a obra do Pai e transmitindo amorosamente este conhecimento.

Oração:

Deus, Criador e Pai amoroso, dá-nos a graça de, como São Alberto Magno, buscarmos o conhecimento e a vivência da “ciência de Deus”, na humildade e no serviço ao próximo, para fazermos jus à beleza com que nos criastes, nesta vida e especialmente na Paraíso infinito que para nós preparastes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Vossa Mãe a Virgem Maria. Amém.

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