Foi em uma região afastada do sertão, em que as famílias viviam distantes uma da outra. Apesar disso, elas se reuniam semanalmente na capela da Comunidade. O mês era de muito frio.
Em certa manhã, um senhor, após tirar o leite, pensou:
- Acho que meu vizinho está sem leite para dar às crianças. Enfrentando o frio, foi à casa dele, levando algumas garrafas de leite.
Antes que ele chegasse, a mulher do vizinho acabava de torrar café e comentou com o marido:
- Estou desconfiada que, na casa do nosso vizinho, o café acabou. Seria bom levar um pouco para eles.
O esposo ajeitou o café em um pacote e foi.
No meio do caminho, os dois se encontraram. Cumprimentaram-se com alegria, e descobriram a coincidência. Cada um pensou no outro.
Este belo mundo que Deus criou, com todos os seus bens, é para todos os seus filhos e filhas queridos. Ao usá-lo, precisamos ampliar as paredes da nossa casa e nos lembrarmos dos vizinhos que, talvez, estejam em necessidade. É a economia a servido da vida.
Feliz de quem descobre a necessidade do seu vizinho e o ajuda. A partilha é um gesto milagroso: O pouco que damos se multiplica como na multiplicação dos pães e acaba não faltando, nem para nós nem para os outros.
(Fonte: Pe. Clóvis de Jesus Bovo)
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