Nossa Senhora Mediadora ou Medianeira é um dos títulos que recebe a Mãe de Deus e Nossa, significando que Ela “com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna” (Lumen Gentium, 62).
Leia MaisMagnificat: A ação mediadora de MariaNesse sentido, o Papa São João Paulo II, na sua Encíclica Redemptoris Mater, explica que “a mediação de Maria está intimamente ligada à sua maternidade e possui um carácter especificamente maternal, que a distingue da mediação das outras criaturas” (Redemptoris Mater, 38).
É muito importante para todo cristão entender que a mediação de Maria não compete com a de Cristo, quem é, como escreve São Paulo, o “único mediador entre Deus e os homens” (1Tm 2,5). O próprio São Paulo, um pouco antes, na sua Primeira Carta a Timóteo, recomenda “que se façam pedidos orações, súplicas e ações de graças, por todos os homens” (1 Tim 2,1).
Todo membro do Corpo de Cristo, então, está chamado a ser um mediador dos seus próximos, não competindo com Cristo, mas subordinado a Ele, como Cabeça do seu Corpo, que é a Igreja. E Maria participa dessa mediação de Cristo de uma maneira toda especial, como Mãe que é do Cristo Cabeça e também de todos os seus membros e de todos os que ainda não foram batizados, mas estão chamados a também acolherem o Evangelho do seu Filho.
Poderíamos nos perguntar: mas por que esta mediação subordinada? Acaso Jesus não poderia fazer isso sozinho, sem necessidade de mais ninguém? A resposta a segunda pergunta é afirmativa: se nos mantivéssemos no nível das necessidades objetivas, Jesus poderia, se quisesse, realizar Ele sozinho, sem a colaboração de nenhuma criatura, a sua obra de Salvação. Acontece que Ele quis “necessitar” da mediação subordinada, aquela maternal, toda especial de Maria, e também da nossa humilde e pequena colaboração, pela nossa oração e o nosso apostolado, para que todos os homens se salvem.
Para concluir, citamos novamente o Papa São João Paulo II, desta vez em uma das suas famosas catequeses marianas, falando sobre a mediação de Maria:
“Na verdade, o que é a mediação materna de Maria senão um dom do Pai à humanidade? (...) Maria desempenha a sua ação materna em contínua dependência da mediação de Cristo e d’Ele recebe tudo o que o seu coração desejar transmitir aos homens. Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta “continuamente” a eficácia da ação da 'Mãe na ordem da graça'". (Maria Medianeira, Audiência do dia 1 de outubro de 1997).
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