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Catequese

Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa

Escrito por Rita de Sá Freire

26 NOV 2015 - 15H27 (Atualizada em 26 NOV 2021 - 10H12)

A Medalha Milagrosa teve origem nas aparições da Santíssima Virgem em Paris, na França, especificamente na Capela da Rue de Bac.

Em 27 de Novembro de 1830, véspera do 1º Domingo do Advento, a Virgem Imaculada apareceu a Santa Catarina Labouré, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo, e confiou-lhe a missão de mandar cunhar uma Medalha, segundo o modelo que lhe mostrou:

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo, disse Nossa Senhora. As pessoas que a trouxerem com confiança receberão muitas graças, sobretudo se a trouxerem ao pescoço.” Nossa Senhora a Catarina Labouré (1830)

Uma difusão imediata e prodigiosa tornou a Medalha conhecida. Inúmeras graças de conversão, de proteção e de cura foram alcançadas com ela

Perante isto, o Arcebispo de Paris, Monsenhor de Quélen, ordenou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da Medalha da Rue de Bac. Deste, conclui-se “A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e as graças singulares obtidas parecem sinais do Céu, que confirmam a realidade das aparições, a veracidade das narrativas da vidente e a difusão da medalha.” Em 1846, em Roma, após a conversão de Afonso Rastisbonne, o Papa Gregório XVI confirmou as conclusões do Arcebispo de Paris.

A Medalha Milagrosa é instrumento da incansável da bondade de Maria para com os pecadores e os que sofrem. Os cristãos que nela souberem meditar, encontrarão um resumo de toda a doutrina da Igreja sobre o lugar de Maria na obra da Redenção e a Sua mediação universal.



A medalha é a compilação gráfica das grandezas de Maria e de sua história no plano de Salvação de Deus


Simbologia da Medalha Milagrosa

Na frente da medalha:

+
A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: isso significa que Ela, além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de todo o Universo.

+ Ela esmaga sob seus pés uma serpente que representa o demônio, que tenta continuamente os homens com o intuito de levá-los para o inferno. Nossa Senhora tem um poder incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que Lhe pedem com confiança.

+ De Seus dedos saem raios de luz. Estes raios representam as graças que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela. Perguntada por Santa Catarina sobre o porquê de alguns dedos não saírem raios, Ela respondeu que desejava conceder mais graças, porém os homens não Lhe pediam

+ Em volta da Medalha lê-se a frase: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Nossa Senhora mandou colocar na Medalha esta curta oração, para que ela fosse repetida com frequência. Isso equivale a praticar, constante e pessoalmente, um ato e uma profissão de fé.


No verso da medalha:

+ O grande “M” encimado por uma Cruz é a inicial do nome de Maria, a Santíssima Virgem, nossa mãe do Céu. A cruz é a de Jesus que morreu por nós;

+ Ao pé da Cruz acha-se Maria, que sofre e nos ama em união completa com Jesus.

+ Em torno há 12 estrelas: Como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem possui uma coroa de 12 estrelas, que representam o seu poder sobre toda a criação.
Tudo o que pede a Deus, Ela obtém.

+ Lado a lado, estão os corações de Jesus e de Maria. Ambos possuem pequenas chamas que sobem, para indicar que ardem de amor por nós.

+ À esquerda, o Coração de Jesus está coroado de espinhos e sangra por uma ferida. É por causa dos nossos pecados, das nossas más ações que O fazem sofrer tanto. Para resgatar nossos pecados, Ele foi coroado de espinhos, morreu na Cruz e teve o Coração traspassado por uma lança.

+ À direita, o Coração de Maria está traspassado por uma espada, que representa a dor que Ela suportou ao ver os sofrimentos de seu Filho por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união com os de Jesus, para que sejamos salvos e alcancemos o Céu.

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Usar medalhas não é uma superstição, mas um sacramental, da mesma forma que o escapulário.

No Concílio de Trento, em 1563, a Igreja fixou o bom uso de medalhas, imagens, escapulários, lembrando aos cristãos que é preciso que fique bem claro que, quando veneramos as imagens de Cristo, da Virgem e dos Santos, não significa que colocamos nossa fé nas imagens, mas sim que veneramos as pessoas que elas representam.

Não devemos considerar a medalha de Nossa Senhora das Graças um talismã ou um amuleto com poderes mágicos.

Ela nos ajuda a conservar o amor da Virgem vivo em nosso coração e em nosso espírito, nos estimulando a demonstrar nosso reconhecimento através da fé e de um comportamento digno de um filho de Nossa Senhora.

A mensagem da medalha é clara: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.” Ela nos revela a Imaculada Conceição de Maria e sua cooperação na salvação concedida por seu divino Filho, bem como sua maternidade universal.


Fonte: RITA DE SÁ FREIRE, - Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos: Títulos, Orações e Devoções. Ed. Petrus: 2010. São Paulo. – pág 137 – 142.

A Medalha Milagrosa teve origem nas Aparições da Santíssima Virgem na Capela da Rue de Bac, Paris em 1830. Num sábado, 27 de Novembro de 1830, véspera do 1º Domingo do Advento, a Virgem Imaculada apareceu a Santa Catarina Labouré, Filha da Caridade de S. Vicente de Paulo, e confiou-Lhe a missão de mandar cunhar uma Medalha, segundo o modelo que lhe mostrou:

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo, disse Nossa Senhora. As pessoas que a trouxeram com confiança receberão muitas graças, sobretudo se a trouxeram ao pescoço.”
Uma difusão imediata e prodigiosa tornou a Medalha conhecida. Inúmeras graças de conversão, de proteção e de cura, foram alcançadas com ela.

Perante isto, o Arcebispo de Paris, Monsenhor de Quélen, ordenou um inquérito oficial sobre a origem e os efeitos da Medalha da Rue de Bac. Deste conclui-se “A rápida propagação, o grande número de medalhas cunhadas e distribuídas, os admiráveis benefícios e as graças singulares obtidas, parecem sinais do Céu, que confirmam a realidade das aparições, a veracidade das narrativas da vidente e a difusão da medalha.” Em 1846, e Roma, após a conversão de Afonso Rastisbonne, o Papa Gregório XVI confirmou as conclusões do Arcebispo de Paris.

A Medalha Milagrosa é instrumento da incansável bondade de Maria para com os pecadores e os que sofrem. Os cristãos que nela souberem meditar encontrarão um resumo de toda a doutrina da Igreja sobre o lugar de Maria na obra da Redenção e a Sua mediação universal.

Simbologia da Medalha
A medalha é a compilação gráfica das grandezas de Maria e de sua história no plano de Salvação de Deus.

Explicação da Medalha Milagrosa
A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: isso significa que Ela, além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de todo o Universo.
Ela esmaga sob seus pés uma serpente que representa o demônio, que tenta continuamente os homens com o intuito de levá-los para o inferno. Nossa Senhora tem um poder incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que Lhe pedem com confiança. De Seus dedos saem raios de luz. Estes raios representam as graças que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela. Perguntada por Santa Catarina por que de
alguns dedos não saíam raios, Ela respondeu que desejava conceder mais graças, porém os homens não Lhe pediam. A data de 1830 marca o ano das aparições de Nossa Senhora nas quais Ela revelou a Medalha a Santa Catarina Labouré. Foi no final da tarde do dia 27 novembro. Em volta da Medalha lê-se a frase: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. Nossa Senhora mandou colocar na Medalha esta curta oração para que ela fosse repetida com frequência. Isso equivale a praticar
constantemente e pessoalmente um ato e uma profissão de fé.

No reverso da medalha
O grande “M” encimado por uma Cruz é a inicial do nome de Maria, a Santíssima Virgem, nossa mãe do Céu. A cruz é a de Jesus que morreu por nós; ao pé da Cruz acha-se Maria, que sofre e nos ama em união completa com Jesus. Em torno há 12 estrelas: Como Rainha do Céu e da Terra, a Santíssima Virgem possui uma coroa de 12 estrelas, que representam o seu poder sobre toda a criação.
Tudo o que pede a Deus, Ela obtém. Lado a lado estão os corações de Jesus e de Maria. Ambos possuem pequenas chamas que sobem, para indicar que ardem de amor por nós. À esquerda, o Coração de Jesus está coroado de espinhos e sangra por uma ferida. É por causa dos nossos pecados, das nossas más ações que O fazem sofrer tanto. Para resgatar nossos pecados, Ele foi coroado de espinhos, morreu na Cruz e teve o Coração traspassado por uma lança. À direita, o Coração de Maria está traspassado por uma espada,
que representa a dor que Ela suportou ao ver os sofrimentos de seu Filho por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união com os de Jesus, para que sejamos salvos e alcancemos o Céu.
Usar medalhas não é uma superstição, é um sacramental da mesma forma que o escapulário. No Concílio de Trento, em 1563, a Igreja fixou o bom uso de medalhas, imagens, escapulários, lembrando aos cristãos que é preciso que fique bem claro que, quando veneramos as imagens de Cristo, da Virgem e dos
Santos, não significa que colocamos nossa fé nas imagens, e sim que veneramos as pessoas que elas representam. Não devemos considerar a medalha de Nossa Senhora das Graças um talismã ou um amuleto com poderes mágicos. Ela nos ajuda a conservar o amor da Virgem vivo em nosso coração e em nosso espírito, nos estimulando a demonstrar nosso reconhecimento através da fé e de um comportamento digno de um filho de Nossa Senhora.
A mensagem da medalha é clara: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.” Ela nos revela a Imaculada Conceição de Maria e sua cooperação na salvação concedida por seu divino Filho, bem como sua maternidade universal.

Fonte: RITA DE SÁ FREIRE, - Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos: Títulos, Orações e Devoções. Ed. Petrus: 2010. São Paulo. –pág 137 – 142.

 

 

 

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