Catequese

Um minuto com Maria: a Devoção Mariana

Escrito por Academia Marial

09 AGO 2016 - 10H37 (Atualizada em 16 MAI 2023 - 09H48)

Thiago Leon

Um feminismo autêntico encontra na vida e nos escritos de Edith Stein preciosas orientações para se viver e promover a dignidade e a missão da mulher, enraizando a sua identidade e o seu papel nas profundezas do seu ser. Leia MaisUm minuto com Maria: "Ser como Ela"

Podemos dizer o mesmo sobre o significado da vida consagrada: se entendermos como o doar-se a Deus e aos outros, realiza plenamente as aspirações da mulher no saber doar-se à maternidade e ao serviço.

Para Edith Stein, o modelo ideal destes valores femininos é a Virgem Maria. Nela “o sexo feminino é enobrecido porque o Redentor nasceu de uma mulher; uma mulher foi o pórtico por onde Deus encontrou o acesso à natureza humana."

Maria se entrega à sua missão, por meio do dom de si mesma em uma confiança silenciosa e coloca todo o seu ser a serviço do Senhor para fundar o Reino de Deus.

Este compromisso de Maria faz dela o modelo da mulher em todas as áreas da vida humana: familiar, social e eclesial, uma vez que mostra seu interesse pelos problemas sociais e políticos na estrofe central do Magnificat: “Ele derrubou os poderosos de seus tronos”.

The Journey of Bl Teresa Benedicta of the Cross (Edith Stein)

A devoção mariana não é uma opção

Não, a devoção mariana não é uma opção facultativa. Tudo o que a teologia nos diz sobre Maria, diz respeito a todos nós, membros que somos da Igreja. (...) Não só a Virgem é uma criatura como cada um de nós, mas sobretudo, não há nada que lhe diga respeito, que não tenha uma relação, de um modo ou outro, com o que somos. 

(...) Maria é um espelho da condição do crente porque ela representa o que a Igreja é na sua essência, a sua profunda natureza. Na verdade, nossa identidade como crentes não pode estar separada do que é a Igreja. (...).

Não somente a Igreja nos concebeu para uma vida nova, mas além disso ela é o espaço vital no meio do qual nós evoluímos, no qual se realiza a comunhão dos santos, mesmo que nem sempre tenhamos consciência disso. (...)

Maria é de maneira eminente o que é cada fiel e a Igreja como “herança do Senhor.” Olhando para a Virgem, nós entramos na nossa própria herança.

Jean-Michel C.

Fonte: www.mariedenazareth. com

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