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Confira os seminários que acontecerão no XV Congresso Mariológico

Escrito por Academia Marial

12 MAI 2022 - 15H33 (Atualizada em 19 MAI 2022 - 16H18)

Durante os dias 2 e 3 de junho no período da tarde, serão realizados seminários por convidados em nosso XV Congresso Mariológico. Você que se inscreveu pela modalidade presencial poderá escolher entre os temas das palestras abaixo para acompanhar a exposição dos trabalhos! Aqueles que se inscreveram para a modalidade online não ficarão de fora! Será transmitido todo o conteúdo da principal sala, acompanhando e interagindo com os palestrantes Dr. Ir. Afonso Tadeu Murad no dia 2 de junho e o  Pe. Mário Marcelo Coelho, scj no dia 3 de junho.

02/06 - A partir das 14h00.

1. “O rosto mariano da Igreja e Maria nossa irmã – Diálogo pastoral com Von Balthasar e Elisabeth Johnson” - Dr. Ir. Afonso Tadeu Murad, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana,  Pós-doutorado em Eco-Teologia.

Resumo: Serão apresentadas em forma comparativa a visão de Von Balthasar sobre “o princípio mariano da Igreja” e a posição de Elisabeth Johnson, que compreende Maria no conjunto da comunhão dos santos, os vivos e os glorificados. Para completar, a proposta de Emili Turu sobre o “rosto mariano da Igreja”, que foi ampliado no Sínodo da Amazônia. Em cada um(a), mostraremos as consequências para a prática pastoral da Igreja. Por fim, haverá um momento de discussão com os participantes.

2. Maria na Sagrada Escritura: “A serva, protótipo dos discípulos missionários de Jesus Cristo, numa Igreja sinodal” - Ms. Pe. Diego Willian dos Santos, Mestre em Teologia pela PUC-SP

Resumo: A Igreja nasce para servir à exemplo de Cristo Jesus que fez da sua vida uma oferenda agradável a Deus, realizando, no alto da Cruz e com sua Ressurreição, o maior serviço que alguém poderia prestar a humanidade. A Virgem Maria por sua vez desponta como protótipo de serviço, para os discípulos missionários de Jesus Cristo numa Igreja em saída, como propõe o Papa Francisco. Nessa esteira, a Igreja não pode permanecer acomodada ou insensível aos apelos do Reino que, emergem numa sociedade cada vez mais individualista e desigual. Todavia, deve atuar de forma profética, colocando-se a serviço dos que necessitam. Convidada à estrada do êxodo, é chamada à libertação num caminho sinodal, acolhendo a vida nova que Deus comunica.

3. "É possível conciliar a visão de Maria de Nazaré. “Nossa Verdadeira Irmã” com a da Nossa Senhora Gloriosa, a mulher mais poderosa do mundo?” - Joaquim Francisco Batista Resende – Doutorando em Teologia Sistemático-Pastoral na Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro  

Resumo: A verdadeira devoção à Maria é a que nos auxilia no seguimento do seu Filho e nos ajuda a compreender no que cremos: que há uma relação de entrega, de louvor a Deus que nos remete à peregrinação de fé, numa postura de confiança e gratidão. O título mariano “Maria, nossa verdadeira irmã”, que tem os fundamentos teológicos imbricados nos textos dos Santos Padres, foi recuperado pelo papa S. Paulo VI, na Exortação Apostólica Marialis Cultus, como um dos vetores para nos aproximarmos da figura humana de Maria, de tal modo que nos permita vê-la como uma autêntica mulher humana. Embora conscientes de que “a verdadeira grandeza de Maria é essencialmente espiritual, interior, invisível” (BOFF. Cl., p.9), intentamos construir um caminho para o acolhimento desta visão da Maria de Nazaré, como verdadeira filha de Eva, como nossa irmã, sem que, de forma alguma, diminua ou despreze a Maria, Assunta ao céu, nossa Mãe. Essa dimensão do discurso de fé sobre a Mãe de Jesus mergulha também em uma perspectiva ecumênica, uma das orientações do Concílio Vaticano II, com vistas a unidade dos cristãos.

03/06 - A partir das 14h00.

1. “Caminho Sinodal e o agir moral dos cristãos” - Pe. Mário Marcelo Coelho, scj - Doutor em Teologia Moral pela Academia Alfonsiana, Roma/Itália. Autor e assessor na área de Bioética e Teologia Moral. Professor da Faculdade Dehoniana, Taubaté (SP)

Resumo: No Evangelho de Lucas 1,26-38 - o grande mistério cristão da Encarnação do Verbo de Deus - no diálogo entre Deus e Maria, pela mediação do anjo, revela-nos uma relação viva entre o divino e o humano, em que a proposta do alto vai sendo progressivamente discernida. A partir do “eis a serva” (Ecce ancilla) e do “faça-se” de Maria, a misericórdia divina se faz carne, entra na história e habita em nosso meio.

Um Sínodo sobre a Sinodalidade nos convida a nos perguntar o que significa ser Igreja hoje e qual o seu significado na história. Quais os temas estão sendo abordados pelo Caminho Sinodal? Temos a oportunidade de se tornar “uma Igreja que não se separa da vida”, disse Francisco. “Colocar a Igreja em estado sinodal significa torná-la inquieta, incômoda, tensa pela agitação do sopro divino, que certamente não gosta de zonas seguras, áreas protegidas: sopra onde quer”.

O Caminho Sinodal, dentre tantos outros temas importantes e urgentes, também deverá abordar o ensinamento sobre a vida moral dos cristãos. A sinodalidade designa principalmente uma forma de viver e agir na Igreja, por isso, faz parte da missão da Igreja, à luz do Espírito Santo, trazer os cristãos, Povo de Deus, de forma sinodal, não apenas no sentido de caminharem juntos, mas para discernir juntos uma ação. O caminho sinodal deve ajudar a encontrar os caminhos possíveis de resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites.

2. “A FÉ E A LITERATURA”: A Compadecida de Ariano Suassuna como símbolo de resistência e libertação - Josimar Diogo da Silva - Graduado em Filosofia, Atualmente pesquisa a relação entre Teologia e Literatura.

Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo estabelecer um profícuo diálogo entre Literatura e Teologia ao investigar o papel da Virgem Maria, “a Compadecida”, em uma perspectiva sociolibertadora na obra O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. A justificativa para a realização desta pesquisa consiste em uma articulação entre a construção literária e a reflexão advinda do horizonte teológico. Ante a construção literária, o horizonte teológico pode se desdobrar de modo que a reflexão teológica não permanecerá a mesma à medida que assimilar elementos da literatura e/ou da crítica literária. Da mesma forma, pode ocorrer à construção literária a descoberta em si da possibilidade de estar aberta ao diálogo com a teologia.

3. "Maria e a Igreja à escuta do Espírito: a sinodalidade na vida e missão da Igreja na perspectiva de uma mariologia pneumatológica” -  Prof. Vinícius da Silva Paiva – Graduado em Teologia com pós-graduação Lato Sensu em Mariologia pela Faculdade Dehoniana e pós-graduação Lato Sensu em Doutrina Social da Igreja pela PUC-Goiás (2022). Mestrando em Teologia Sistemática pela PUC-RS.

Resumo: A partir do documento sobre a sinodalidade elaborado em 2018 pela Comissão Teológica Internacional será discutido o processo da escuta sinodal proposta pela Igreja para o Sínodo dos Bispos 2021-2023. Serão utilizados alguns elementos pneumatológicos da Mariologia para iluminar a compreensão sobre uma questão absolutamente fundamental: como escutar e discernir o que o Espírito Santo nos diz? A relação de Maria com o Espírito Santo revela-se paradigmática, pois nos ajuda a compreender tipologicamente como se dá a ação do Espírito na vida e missão de Igreja e como a dimensão carismática da experiência de Maria, nossa irmã na fé, pode iluminar a caminhada e praxe sinodal do Povo de Deus.



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