Ante da pequena imagem que emergiu das águas do Rio Paraíba do Sul recordamos Maria, o Tabernáculo vivo de Deus que gerou Cristo na água de seu ventre.
Nossa Senhora Aparecida se coloca no lugar do peixe e vem pela rede dos pescadores como os discípulos, os quais Cristo, o pescador de homens, chamou para segui-los em sua missão.
Em Aparecida, Maria conduz seus filhos pela Basílica. Espaço como um oásis, simbolizado pelas imagens das tamareiras que envolvem todo o interior de suas paredes, local da fonte onde se busca pela água viva. Seu Filho está no centro do espaço sagrado em forma de cruz.
É o altar, de onde emana a água que jorra do Cordeiro Pascal e vai para os quatro cantos da Terra (Cf.Gn 2,10-14), atingindo a todos com suas ondas, lembrando que, quem não nascer da água e do espírito não pode entrar no reino do céu (Jo 3,5).
A água também está nos painéis de azulejos, representada não apenas nas passagens da Nova Aliança, mas na própria cor, o azul, símbolo do divino, do firmamento e da pureza. Contraste marcante entre o barro dos tijolos nas paredes e o azul predominante da iconografia de Claudio Pastro.
Maria se fez presente neste barro através de sua imagem surgida no Rio Paraíba, nos recordando de sua humildade de serva (Gn 3,19). Ela continua em um destes braços onde a água corre, chamando discípulos e missionários de Cristo para levar esta água viva que sacia (Jo 4,7-14).
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