Sempre que em nossas virtudes teologais surgiam a Fé, a Caridade (Amor) e a Esperança... Essa sempre configurava-se como o último recurso para alcançar um objetivo. Mas, a Esperança sempre foi ditada em letras maiúsculas. Desde a Bíblia até os dias contemporâneos. Um grande recurso dos povos escravizados ou acometidos por desgraças e epidemias. Não sabem ainda, que ESPERANÇA (simbolizada) por uma âncora, significa o porto seguro? Para ser como Maria, a pioneira da Grande Esperança é preciso ter sido a primeira a receber o fogo do Espírito Santo em seu ventre. O fogo deu-lhe o entusiasmo, a coragem a lhe arder o sangue e dizer o SIM enviado pelo Pai. Que lhe deu a decisão de visitar sua prima Izabel a ajudá-la em sua gravidez tardia.
No prefácio do livro que fiz a D. Luiz Soares Vieira intitulado: “Já é tempo de pensar”, Diversos estudos da renomada revista Science descobriram algo extraordinário! O coração tem neurônios. Milhares de neurônios idênticos aos do cérebro 60% a 65% das células do coração são células nervosas e funcionam exatamente como as cerebrais. Supervisionam, controlam os processos do organismo. E influindo nas estruturas cognitivas do cérebro. Ou seja, nós pensamos também com o coração. O coração de menino Jesus é todo de fonte de sangue que fez transbordar em Maria o brilho no seu olhar e sorriso. É a Fé. A Caridade. E a Grande Esperança. No entanto, passaram-se gerações despreocupadas, com a egolatria no bolso. A competitividade de quem sai na melhor postagem de Punta del Este, Cancún... Aruba ou de quem adquiria o menor preço de objetos em Miami. Preços acessíveis e aqui em Manaus a revenda a preços exorbitantes... Esquecemo-nos do Principal. Que a lição de Jesus estava a caminho... As demoras de Deus. A sua Semana Santa, não era mais respeitada. Era motivo apenas de feriados do ócio, prazeres... E veio a pandemia de um vírus perigoso. De que adianta ter dinheiro para não gastar e não poder usá-lo para obter a saúde? Drummond diria: "Grande é a diferença entre a literatura e dinheiro em espécie. Queimar o dinheiro sobram apenas as cinzas. Mas, a literatura, ninguém rouba a memória”. Diz: Vou embora para Passárgada...
No momento é tempo de Metanoia. De mudanças de comportamento. Tempo de normose. Significando casais com grande família em formações hoje só eles ali morando (mortes, viagens para exterior, casamento) que o amor pode transforma-se em perigo iminente. Exemplificando: É normal, filhos tatuados que nem os adeptos da Yakuza japonesa; É normal, filhos fumarem maconha; É normal, ter filhos só para um desejo fútil só seu; É normal, o desgaste do relacionamento; É normal, roubar, mentir, ludibriar, não ser transparente, agressivo, falta de respeito e honestidade, violento, ... e crimes. Temos então que amar juntos outras coisas. Foi o que fez a Rainha da Espanha LETÍZIA, rica, mas não partilhava. Resolveram o casal. Lançar o PACTO DE ESTADO é em Amar juntos, outras coisas. Ela lançou-se integrante da Cruz Vermelha internacional, com o projeto seu o PACTO DE ESTADO, isto é, unir os três poderes para ações rápidas, focadas numa necessidade básica do momento. A FOME. Ajudar as crianças da África de hoje subnutridas, morrendo dia a dia mais que o coronavírus. Pelas estatísticas hodiernas. Alçam horizontes largos como as águias dos altos cumes. E nunca rastejam como repteis ao chão. Encontraram o Tratado da Felicidade. Doando tempo, voluntariado e Idéias como a do PACTO DE ESTADOS e UNESCO presente. Assim atingiu a paz.
Carmen Novoa Silva é Teóloga e membro da Academia Amazonense de Letras
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