Por Diác. Pablo Vinícius Reis Moreira, C.Ss.R.
Julho é um mês especial por celebrarmos o dia dos avós. A memória de São Joaquim e Sant’Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus Cristo, inspira essa data, motivando-nos a rezar por nossos avós que, no seio familiar, são chamados a ser um baluarte de sabedoria, amor e ternura. Nossa oração é por todos eles, tanto pelos que estão entre nós e nos oferecem sua presença viva, quanto por aqueles que já se encontram junto de Deus em sua Páscoa definitiva, sendo nossos grandes intercessores.
Durante a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, na tradicional oração do “Angelus”, o saudoso Papa Francisco destacou: “São Joaquim e Sant’Ana fazem parte de uma longa cadeia que transmitiu o amor a Deus, no calor da família, até Maria, a qual acolheu em seu seio o Filho de Deus e o ofereceu ao mundo, ofereceu-o a nós. Vemos aqui o valor precioso da família como lugar privilegiado para transmitir a fé”. Devemos, portanto, reconhecer a importância dos avós na vida familiar ao comunicarem a fé e a alegria do amor. Apoiados no exemplo que eles nos transmitem, podemos atestar: amar vale a pena!
Desde 2021, ano dedicado a São José, o Papa Francisco dirigia uma palavra de encorajamento, gratidão e fé àqueles que já sentem o peso da idade e veem suas forças declinarem. Agora, cabe ao Papa Leão dar continuidade às celebrações do Dia Mundial dos avós e dos idosos, que, neste ano, deve ser comemorado no dia 27 de julho.
Como já é sabido, vivemos as alegrias do Jubileu da Esperança, e todas as celebrações estão, por assim dizer, imersas no contexto do Ano Santo, reacendendo em nós a chama da esperança que não nos envergonha (cf. Rm 5,5), pois nos dá a certeza de que Deus não desiste de nós, mesmo quando o ritmo diminui e a vida se torna menos produtiva. A mensagem de esperança, que deve ecoar no coração dos nossos idosos, é esta: Deus é por nós! Ou seja, não podemos nos sentir abandonados, porque Deus caminha conosco, acompanha-nos e, constantemente, bate à porta do nosso coração, preenchendo-nos com seu amor.
Mesmo diante dessa confortadora certeza, muitos idosos ainda se sentem sozinhos, pois perderam completamente o vínculo com seus familiares próximos. É grande o número de filhos que foram obrigados a deixar seus pais em busca de uma vida melhor, e o drama da emigração, por exemplo, desvela a dor de muitos anciãos. Outras realidades, ainda mais alarmantes, são aquelas marcadas pelo proposital abandono e pela clara tentativa de descarte. Não podemos nos esquecer também dos que são vítimas da violência, da fome e das guerras. O grito silencioso deles causa forte indignação e dor!
O cenário é, por vezes, desanimador, conflitante e doloroso. Contudo, o Jubileu da Esperança impele-nos a percorrer uma nova estrada: caminhemos com Jesus, com passos firmes e decididos, sem medo e audaciosos em imaginar um futuro melhor e mais digno para aqueles que nos ofereceram o melhor de si: o testemunho de uma vida entusiasta! Realmente, “estamos todos nas mãos de Deus, e o mal não prevalecerá!” (Papa Leão). Amemos nossos avós e outros anciãos não só com palavras, mas com atitudes e obras. Em nós, eles devem encontrar afago, compromisso e aquela conhecida palavra segura do Senhor: “não te abandonarei, porque sou todo para vós!”. Feliz dia dos avós, com abundantes bênçãos!
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