O documento sobre a vida litúrgica da Igreja Sacros-santo Concílio reconhece a importância da piedade popular como um caminho para se alimentar a espiritualidade cristã.
Com o passar do tempo o Magistério da Igreja fez publicar outros documentos que ressaltam os outros caminhos, que vão além da liturgia, para se alimentar a vida de fé de toda a comunidade eclesial, que é chamada a ser no mundo continuidade dos passos de Jesus, à luz do Espírito.
No tempo quaresmal uma das mais belas expressões da piedade popular são as caminhadas ou procissões penitenciais. A Quaresma é um tempo especial para se refletir sobre a necessidade diária de conversão, a partir de três atitudes concretas: oração, jejum e esmola.
Esses três gestos são apresentados pela própria Palavra de Deus, que na liturgia é oferecida de uma forma abundante, a fim de que o cristão trilhe um caminho que o conduz a uma mudança profunda de vida e mentalidade, com o propósito de se buscar uma existência que se assemelhe à de Cristo.
Uma das práticas indicadas pela Igreja para se viver o tempo quaresmal é aquela das procissões ou caminhadas penitenciais às sextas-feiras. Elas nos recordam a grande procissão do povo de Deus que saiu do Egito rumo à Terra Prometida, bem como os quarenta dias que Jesus passou no deserto em oração e jejum para superar as tentações do ter, ser e poder.
A caminhada penitencial é um caminho que nos educa para a conquista de uma fé consciente, ativa e frutuosa. Geradora de novos tempos e pessoas, em Cristo.
A procissão penitencial nos faz sensíveis às necessidades dos outros. Nos desperta para a constante busca por uma Igreja sinodal. Formada por homens e mulheres que sabem juntos sonhar um mundo novo, no qual todos se tratam e se reconhecem como irmãos uns dos outros.
Maria clamamos a vós
A relação da comunidade cristã com a Virgem orante deu origem a muitas expressões e práticas que denominamos de piedade popular, como: novenas, peregrinações, ofícios, cantos, entre outras orações.
Coroamos a Mãe de Deus
Coroar a mãe de Deus e nossa é reconhecer seu amor pela humanidade e consequentemente valorizar sua vida, como escola ou modelo de como devemos seguir a Cristo.
Tradição e Piedade Popular na vida litúrgica da Igreja
Por um tempo na história da Igreja a liturgia deixou de dialogar com a piedade popular. Entretanto à luz da renovação e reforma da liturgia, promovida pelo Concílio Vaticano II, esse diálogo foi retomado.
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