A liturgia do ciclo do natal que compreende o Tempo do Advento e o Tempo do Natal, nos convida a algumas importantes atitudes. No advento somos motivados a orar, vigiar e esperar, o Senhor que está para chegar, mais uma vem em meio à humanidade. Já no natal somos exortados a contemplar, anunciar e celebrar a manifestação de um Deus que se faz carne e vem habitar entre nós. A espiritualidade litúrgica destes dois tempos é um convite para nos deixarmos envolver pela esperança, que nos vem através do mistério da encarnação. Todavia, é preciso aqui recordar que muitos são os sinais de esperança neste tempo a saber: personagens bíblicos, a coroa do advento, o presépio, as cantatas natalinas e as celebrações litúrgicas próprias deste tempo.
Neste ciclo litúrgico a Palavra de Deus nos convida a acolher o testemunho de alguns personagens bíblicos, que aludem a esperança da chegada do Messias, que vem para gestar novos tempos. Isaías, João Batista, Maria e José nos ajudam ver o coração de um povo que sabe confiar e esperar no seu Senhor, que não o desampara, por isso envia o seu amado Filho.
A coroa do advento, que vai se tornando mais luminosa à medida que o natal está chegando, é recordação de que a verdadeira luz está para chegar. Ele é o sol que brilha entre as trevas. A luz que devemos seguir para atingirmos a Deus, fim último de todo o nosso existir. O brilho desta luz não ofusca a nossa visão, mas nos faz ver que é Ele mesmo é o caminho, através do qual chegamos ao Senhor.
O presépio que armamos em nossas igrejas, casas e outros espaços nos ajuda a contemplar a esperança que não nos confundi, que é o Cristo. Nos diversos personagens que ali se encontram, somos chamados a nos identificarmos com um povo, que sabe esperar, no testemunho e na alegria do Evangelho, a chegada de um libertador.
Nas cantatas natalinas a comunidade cristã com versos e melodias anuncia a esperança da vinda e da chegada do Emanuel, o Deus conosco. Ele é o Verbo que se faz carne e vem habitar entre nós. Por isso, nele depositamos toda a nossa confiança, sobretudo da chegada de novos dias de justiça e paz.
As celebrações litúrgicas deste ciclo nos exortam a celebrar a partir da memória de Maria e dos santos a realização do mistério da encarnação, que foi capaz de cativar muitos para o serviço do anúncio do Evangelho. Palavra que nos convoca a vigiar e orar, esperar e buscar uma vida segundo a vida, do frágil Menino de Belém, no qual contemplamos a alegria de um Deus que veio nos visitar.
Natal é tempo de luz, de encontro, de celebração e de reconciliação. Momento oportuno de recomeçar e de buscar a realização de projetos geradores de vida, os quais se concretizam de esperança em esperança.
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