Desde o início da devoção a Nossa Senhora Aparecida, a romaria “para ver a sua Imagem” sempre foi um momento propício para a conversão do coração e o encontro com Jesus por meio de sua Mãe Santíssima. São milhões os relatos daqueles que, pelo exemplo daquela que configurou sua vida conforme a palavra do Senhor (cf. Lc 1,38), puderam “reencontrar a força necessária para a própria conversão” (Papa Francisco, Motu Proprio Sanctuarium in Ecclesia, 3).
Leia MaisA centralidade da Páscoa no Ano LitúrgicoUm dos exemplos mais célebres é o do Cavaleiro Ateu. Anos após a construção da Capela de Nossa Senhora Aparecida, no alto do Morro dos Coqueiros, um cavaleiro quis entrar na capela montado em seu cavalo para desafiar o poder de Deus e sua Santa Mãe.
Bastou ele colocar a pata do animal no primeiro degrau da escada que, sem explicações humanas, o cavalo ficou preso ali, deixando até hoje a marca da sua ferradura na pedra – conservada atualmente no Museu da Torre Brasília. Arrependido, o montador pediu perdão e acolheu a graça da Salvação.
Muitos outros são aqueles que, em Aparecida, recuperaram a graça da fé. Desde 1745, o sacramento da Penitência é administrado junto à Imagem de Nossa Senhora.
No primeiro Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá, há informações sobre a realização desse sacramento ao longo dos primeiros anos da “Capela de Aparecida”. Lê-se, por exemplo, que em 1854, o então bispo de São Paulo, Dom Antônio Joaquim de Mello, determinou que as confissões só poderiam ser ouvidas no interior da igreja.
Com a chegada dos Missionários Redentoristas, em 1894, o atendimento aos penitentes tornou-se um dos pilares da pastoral do Santuário.
“Os nossos confessores (...) neste ano de 1896 atenderam mais do que 7.000 confissões; a maior parte destes penitentes é de peregrinos que vêm aos pés de Nossa Senhora Aparecida para cumprimento de promessas (...) que há 20, 30 e mais anos não têm procurado a confissão”, escreve em 1896 o superior da missão redentorista em São Paulo e Goiás, padre Gebardo Wiggermann.
O atendimento no confessionário nunca deixou de ser realizado em Aparecida. Quando em 21 de junho de 1959 os atos religiosos passaram a acontecer aos domingos na Nave Norte da Basílica Nova – na época ainda em construção – os confessores passaram a atender o povo nas tribunas laterais da edificação. Somente em 1982, com o translado da Imagem original para a Nova Basílica, o atendimento aos contritos passou a ser realizado de forma definitiva no novo templo.
Até hoje, milhares de peregrinos, com “o coração contrito e humilhado” (Sl 51,19), encontram, em Aparecida, o “sacramento do perdão, porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede ‘o perdão e a paz’” (CIC, 1.424). Saem do confessionário com o firme “desejo e a resolução de mudar de vida com a esperança da misericórdia divina e a confiança na ajuda de sua graça” (CIC, 1.431) para poderem viver a vida do Filho de Deus ressuscitado (cf. At 2,38).
Vindo ao Santuário Nacional, busque também você a reconciliação com Deus, participando do sacramento da Penitência. As confissões acontecem de segunda a sexta-feira das 8h às 11h e 14h às 16h. Aos sábados, o atendimento aos penitentes é realizado das 7h30 às 11h e 14h às 16h45. Já no domingo ele ocorre das 7h30 às 11h e 14h às 16h.
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